da borracha', entregue aos ratos e mosquitos da dengue...
... e o prédio do IAPETEC, o primeiro 'arranha-céu' da cidade, sinônimo de
orgulho das famílias amazonenses, precisa de reforma urgente para não ruir.
orgulho das famílias amazonenses, precisa de reforma urgente para não ruir.
Foi ali nas imediações da rua Frei José dos Inocentes, próximo da menor via do mundo, a Rua Taqueirinha, que nasceu Manaus, há mais de três séculos.
E é ali, que está situado o primeiro arranha-céu da nossa “Cidade Risonha”: o IAPETEC, parecendo até que o espaço, nascedouro da capital do Amazonas, hoje está em total abandono, haja vista que temos ao lado o Palácio Rio Branco, outrora sede da prefeitura, o Paço da Liberdade, e na outra esquina o saudoso cabaré Chinelo, também conhecido como Hotel Cassina, tão bem decantado em samba pelo saudoso compositor Aníbal Augusto Correia Ferro de Madureira Beça, nosso querido e inesquecível poeta, prêmio Nestlé de Literatura. É bom saber, que o ilustre vate, pela extensão de seu nome heróico, mais parece descender de família nobre ligada à monarquia, devendo ser algum barão do Amazonas, assim como o grande poeta brasileiro Luiz de Sá Bacelar, descendente do governador geral Mem Sá, que é visconde, segundo as armas do seu ex-libris.
Pois bem, toda essa fantástica nomenclatura encontra-se esquecida, tanto quanto os prédios históricos do centro de Manaus. O IAPETEC, que foi sinônimo de orgulho, onde as famílias amazonenses abastadas residiam, hoje precisa de reforma urgente para não ruir; a velha prefeitura, encalhou na sua reforma; o Cabaré Chinelo, é um refúgio de ratazanas que troteiam escorbuto pelas alamedas da Praça; e o Palácio Rio Branco, com belíssima estatuária de bronze, que foi recuperado há pouco tempo, parece totalmente isolado ao descaso.
Os políticos de Manaus sofrem de amnésia, sofridamente incultos e beócios, lhes faltam o mínimo discernimento civilizador e cultural para, pelo menos, minimizar a incúria do abandono memorial porque passa nossa cidade. Infelizmente nós contribuintes ainda pagamos o pato, diante de tanta alienação. Os vereadores, com algumas exceções, preocupam-se em cuidar de Manaus, mas são a minoria, os demais estão preocupados em fazer conchavos com o Prefeito objetivando garantir suas reeleições. Sugerimos fazerem um curso ‘mobralino’ (uma alusão ao antigo Mobral) de ‘arqueopáleosocioantropológia’ (um pouco de arqueologia, paleontologia, sociologia e antropologia), para terem conteúdo estrutural urbano, e poderem tornar-se legisladores. Aliás, a maioria destes mentecaptos políticos, investem na política com o objetivo ficar rico. A maioria não sabe o que é municipalidade. Pois se soubessem, não deixariam Manaus sem memória. Ou eles, que ainda são tão jovens, devem estar sofrendo do Mal de Alzheimer.
Por: Paulo Onofre Lopes de Castro
Jornalista (MTb 467)
E é ali, que está situado o primeiro arranha-céu da nossa “Cidade Risonha”: o IAPETEC, parecendo até que o espaço, nascedouro da capital do Amazonas, hoje está em total abandono, haja vista que temos ao lado o Palácio Rio Branco, outrora sede da prefeitura, o Paço da Liberdade, e na outra esquina o saudoso cabaré Chinelo, também conhecido como Hotel Cassina, tão bem decantado em samba pelo saudoso compositor Aníbal Augusto Correia Ferro de Madureira Beça, nosso querido e inesquecível poeta, prêmio Nestlé de Literatura. É bom saber, que o ilustre vate, pela extensão de seu nome heróico, mais parece descender de família nobre ligada à monarquia, devendo ser algum barão do Amazonas, assim como o grande poeta brasileiro Luiz de Sá Bacelar, descendente do governador geral Mem Sá, que é visconde, segundo as armas do seu ex-libris.
Pois bem, toda essa fantástica nomenclatura encontra-se esquecida, tanto quanto os prédios históricos do centro de Manaus. O IAPETEC, que foi sinônimo de orgulho, onde as famílias amazonenses abastadas residiam, hoje precisa de reforma urgente para não ruir; a velha prefeitura, encalhou na sua reforma; o Cabaré Chinelo, é um refúgio de ratazanas que troteiam escorbuto pelas alamedas da Praça; e o Palácio Rio Branco, com belíssima estatuária de bronze, que foi recuperado há pouco tempo, parece totalmente isolado ao descaso.
Os políticos de Manaus sofrem de amnésia, sofridamente incultos e beócios, lhes faltam o mínimo discernimento civilizador e cultural para, pelo menos, minimizar a incúria do abandono memorial porque passa nossa cidade. Infelizmente nós contribuintes ainda pagamos o pato, diante de tanta alienação. Os vereadores, com algumas exceções, preocupam-se em cuidar de Manaus, mas são a minoria, os demais estão preocupados em fazer conchavos com o Prefeito objetivando garantir suas reeleições. Sugerimos fazerem um curso ‘mobralino’ (uma alusão ao antigo Mobral) de ‘arqueopáleosocioantropológia’ (um pouco de arqueologia, paleontologia, sociologia e antropologia), para terem conteúdo estrutural urbano, e poderem tornar-se legisladores. Aliás, a maioria destes mentecaptos políticos, investem na política com o objetivo ficar rico. A maioria não sabe o que é municipalidade. Pois se soubessem, não deixariam Manaus sem memória. Ou eles, que ainda são tão jovens, devem estar sofrendo do Mal de Alzheimer.
Por: Paulo Onofre Lopes de Castro
Jornalista (MTb 467)
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