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sexta-feira, 18 de maio de 2012

JANDER: O JURUTIENSE QUE DIRIGIU O OBIDENSE NO PELADÃO



Fui convidado para coordenar o time do Obidense no Peladão, queria legalizar a situação do time pois na época pensava em procurar patrocínio, foi quando fui informado da existência da Associação dos Filhos e Amigos de Óbidos

O industriário Jander Rubem dos Santos Nascimento passou sua infância e adolescência em Óbidos, estudou no Colégio São Francisco da 1ª a 4ª série e depois no Colégio Felipe Petrônio, onde estudou da 5ª á 8ª. Como todo jovem nascido em cidade do interior, tinha um sonho: migrar para Manaus em busca de trabalho para dar continuidade aos seus estudos.Essa mudança se deu em 1984. Chegando a Manaus trabalhou nas Indústrias MANASA, MONARK e REFRIMA, onde foi admitido na função de escriturário, chegando a Supervisor Administrativo, onde passou 19 anos nessa empresa. Nos anos de 2001 a 2008, foi membro co Conselho Fiscal do Sindicato Patronal das Indústrias do Estado do Amazonas.
Blogpaulonofre: Como se deu essa mudança para Manaus?
Jander: Sempre tive um espírito empreendedor e não pensei até três quando meu primo Edivaldo me convidou para mudarmos para Manaus, que a época oferecia um número expressivo de empregos no PIM.
Blogpaulonofre: E a viagem para Manaus foi de barco ou avião?
Jander: KKKKK, que nada viemos no barco do seu Edivaldo Albuquerque, que trazia mensalmente farinha para Manaus, tivemos que dormir entre os sacos de farinha, foram 3 dias de viagem, pois fizemos paradas em comunidades do município de Juruti, para completarmos a carga do barco.
Blogpaulonofre: Após chegar a Manaus você foi morar aonde?
Jander: Fui morar no bairro de São Lázaro, onde me senti em cãs. Naquele bairro moravam muitos obidenses.
Blogpaulonofre: Qual foi seu primeiro emprego.
Jander: Trabalhei na MANASA, MONARK e REFRIMA. Nesta última trabalhei durante 19 anos.
Blogpaulonofre: E essa tua ligação com o futebol vem desde de Óbidos?
Jander: Em Óbidos, joguei no juvenil do paraense.
Blogpaulonofre: E em Manaus, como começou a tua ligação com o futebol?
Jander: Morava na época na Cidade Nova, no Núcleo 16, quando decidi formar um time para jogarmos no final de semana e como treino para disputarmos o Peladão. Era o ano de 1991.
Blogpaulonofre: Como se deu a tua aproximação com o time dos obidenses?
Jander: Numa tarde de sábado fomos disputar um jogo pelo peladão no campo do Grupamento de Engenharia do Exército, no qual fomos derrotados. No próximo jogo, para a minha surpresa, foi com o time do Obidense, que era formado por meus contemporâneos como: Ressa, Wellinton, Noca, Jansen, Marquinho, Mangueira e outro. Foi uma alegria encontrá-los. Naquela época o time do Obidense participava do Peladão com muita dificuldade, tanto que nessa partida tive que emprestar para os meus amigos o nosso matéria, como: calção, meião, bola.
Blogpaulonofre: Como se deu a sua ida para o Obidense?
Jander: No decorrer do campeonato meu time foi eliminado e o pessoal do Obidense me convidou para dar apoio pois eles permaneciam na competição.
Blogpaulonofre: E a partir daí você passou a coordenar o time do Obidense?
Jander: Foi. No ano seguinte fui convidado para coordenar o time do Obidense no Peladão, queria legalizar a situação do time pois na época pensava em procurar patrocínio, foi quando fui informado da existência da Associação dos Filhos e Amigos de Óbidos, e procurei os membros da diretoria, fui encaminhado então para o Stones Machado ao qual expus o meu projeto e de pronto ele aceitou a idéia, daí pra frente caminhamos juntos durante vários anos.
Blogpaulonofre: Mas o objetivo maior não era somente o futebol.
Jander: Acreditava que através do esporte conseguiria agrupar parte comunidade obidenses que na época era composta por muitos jovens, e durante algum tempo conseguimos atingir este objetivo.
Blogpaulonofre: Qual o período que mais marcou nestes quase 20 anos que você coordenou o time do Obidense.
Jander: Em 1994 chegamos às quartas de final de um total de aproximadamente 1.000 times. Foi um grande feito para os obidenses e em 2006 conseguimos eleger a Rainha do PELADÃO. Em 2009 perdemos o campeonato na semi final em uma partida memorável disputada contra o Unidos da Alvorada, tinha quase 15 mil pessoas no Estádio da Colina, este ano foi meu último ano que participei da coordenação.
Blogpaulonofre: Você conseguiu grandes feitos sem muitos recursos?
Jander: Sempre busquei ajuda de parceiros, face a credibilidade que angariamos durante estes anos de trabalho sério frente ao Obidense.
Blogpaulonofre: Soubemos que você foi convidado a se candidatar vereador por Manaus. É verdade?
Jander: É verdade, mas ainda vou conversar com outros amigos para saber a opinião de todos. Se tiver apoio de pelo menos 50% dos amigos de Óbidos, serei candidato. (Por: Paulo Onofre)
  




TURISMO DA CORRUPÇÃO


O Sambódromo, de Manaus, sem cobertura.


Ora bolas! Ô loco meu! Tô empolgado! Vou ganhar muito dinheiro. Vou explorar o turismo exótico levando os turistas para fotografar a cobertura do Sambódromo, a venda do BEA, a privatização da Cosama, as Palmeiras da Djalma Batista, o ‘Extresso’, a Ponte Rio Negro, o Prosamim, a Arena da Amazônia. Mas o que é isso, Juvenal? Esse rapaz é o tal. Está tudo no jornal. 

Dia desses assisti um programa de entrevistas em uma TV a cabo que tinha como tema principal o empreendedorismo no Brasil. Como estou há algum tempo estudando a possibilidade de mudar de atividade, fiquei tentado em enveredar por outra profissão, depois de muito analisar decidi que vou trabalhar no ramo do turismo; que não é o ecológico e nem os outros que existem por ai, com muita concorrência.
Como o brasileiro é criativo, tive uma idéia inovadora: Vou trabalhar explorando o turismo da corrupção. É muito simples. Basta criar uma página na internet oferecendo os serviços para ciceronear turistas em Manaus para visitar e fotografar obras “monumentais”, construídas em nossa cidade, no passado e no presente, com indícios de superfaturamento e outros aditivos contratuais, conforme denúncias da mídia local.
De imediato vou ter que disponibilizar algum tempo para buscar nos arquivos da Biblioteca Pública e de jornais da época em que foram divulgados os escândalos.
Penso até em contratar o meu amigo Alexandre Otto, que é poeta, para compilar esses dados dos jornais e lançarmos um livro contando a proeza de nossos administradores na arte de dilapidar o erário. Estou pensando, quem sabe, em ser mais criativo: farei um blog, contando todas as lambanças de nossos governantes. Uma coisa eu lhes asseguro de que assunto não vai faltar.
O período em que vou me ater à narrativa será dos últimos quarenta anos porque não preciso inventar nada como, por exemplo, a cobertura do Sambódromo, a venda do BEA, a privatização da Cosama, as Palmeiras da Djalma Batista, o Extresso, a Ponte Rio Negro, o Prosamim, a Arena da Amazônia. Mas o que é isso, Juvenal. Esse rapaz é o tal. Está tudo no jornal. O Pimbinha no Tribunal passou esparadrapo na boca, cruzes.
Para não alongarmos o assunto ainda vem muita surpresa pela frente. Por isso, acho que o Turismo de Corrupção, será sucesso. E ainda tem aquele senador que é chegado a comer na caatinga, um apetitoso prato com Antônio Silvino, que agora virou um santinho do pau oco, depois das descobertas das falcatruas do Cachoeira.
Ora bolas! Ô loco meu! Tô empolgado! Vou ganhar muito dinheiro. O turismo exótico vai ser o maior sucesso se as águas deixarem, pois terei que levar “in loco” os turistas ao alto Solimões para visitar obras fantasmas que consumiram 18 milhões. Para quem não se lembra o Governo pagou para uma construtora chamada Pampulha, por obras não executadas.
Vai ser difícil explicar para o turista se ele insistir em fotografar essas obras. Valei-me! Socooooooooorro Datena! Venha fazer uma matéria sobre o assunto! Ainda bem que o jornal A Critica divulga esses escândalos. (Por: Paulo Onofre).