Total de Visitas

terça-feira, 30 de agosto de 2011

E agora, Xiborena?



Xiborena, articulando uma dobradinha: 
Amazonino prefeito e Praciano, vice.

 Stones nasceu em Nhamundá e sua família migrou para Óbidos, em meados dos anos sessenta e desde a adolescente se caracterizou  pela liderança que exercia entre seus colegas. Início da década de setenta sua família veio para Manaus. E o nosso intrépido jovem, sempre trabalhador e estudioso, com muito esforço concluiu curso superior, formou-se e passou a exercer função de chefia em uma multinacional onde trabalhou alguns anos e, concomitantemente, era militante sindical sempre defendendo os trabalhadores; a coisa que mais odiava era políticos corruptos.
Pois é, Stones, você era mofino, estatura mediana, mas de repente virou guerreiro da esquerda festiva, e mesmo assim foi ganhando terreno, porque era macho, tinha posições políticas coerentes com seu discurso e por isso se tornou o fiel escudeiro inseparável de Praciano, que há poucos dias era seu candidato a prefeito de Manaus.
Agora, você vira a casaca e se torna o aríete da candidatura Amazonino Mendes, que há poucos meses era repudiado pelo seu grupo e especialmente por você, que não tolerava o perfil do Negão, nem suas práticas políticas, alvo se suas críticas extremadas.
Você, pela amizade que tem ao Praciano, deveria pelo menos ficar calado, em vez de defender, com unhas e dentes, a vinda de Amazonino para o PDT, que você mesmo cutucava com vara longa. Pensando bem, acho que a sua vara ficou curta demais como o amor que você tem ao PDT de Leonel Brizola, porque tentar botar uma mucura no meio de pitbulls, não vai dar certo, ou você quer sacrificar o prefeito de Manaus, como se ele fosse besta. Olha, Stones, o Amazonino é cobra criada e não vai cair numa esparrela dessas, pois ele não comeu manga com febre. Tolo ele não é, pois é muito vivo, e já vai saber que o culpado dele estar nessa esparrela é você, conterrâneo.
E o Praciano, teu velho companheiro, deve estar se sentindo traído por você que foi tido ao longo destes anos como um irmão mais novo do ‘ceará’. A turma do Bar do Amando fala que você se transformou na versão moderna em Silvério dos Reis, que traiu Tiradentes.
Olha, Stones, o Praça é cabra da peste, vai ficar fulo da vida com o ex-velho companheiro. E uma coisa fique claro, você não está traindo somente o velho petista como também os seus amigos que hoje dizem por uma boca só que você está cagando em sua biografia que construístes ao longo destas últimas duas décadas.
Não sei que tipo de sentimento teus amigos sentirão por você: desprezo por teres te tornado oportunista que em um primeiro aceno e canto da sereia te mudas de malas e cuia para dar apoio àquele a quem tanto deploravas na política local o Amazonino que hoje o chamas de Mazoca, ou Negão. Olha companheiro, tua decisão não vai ficar barato, tu como outros que se diziam da esquerda histórica vai se encarregar de julgar e execrá-los. Seus nomes serão apagados dos capítulos do livro chamado resistência, onde estão trechos da história de luta de sindicalistas e políticos de nosso estado.
Neste processo todo fico a me perguntar: “Qual vai ser o seu discurso para defender o Amazonino?” Com o Praciano era fácil, as teses do Ceará tem consistência, está alicerçada em uma história de lutas, e com ele você tinha um campo fértil para caminhar.
Um grupo de velhos frequentadores do Café Pina em Manaus, fizeram uma análise do mandato do atual Prefeito embasados na última pesquisa que informa que MAZOCA, TEM 58% de rejeição junto ao eleitorado. O prefeito é como um velho navio rumo ao estaleiro para desmonte.
Xiborena, você como se acha um grande articulador político, espero que não invente em querer fazer uma dobradinha Amazonino candidato a reeleição de prefeito e Praciano candidato a vice-prefeito, ai vou concluir com todas as letras que decididamente pirastes.
E parafraseando o grande poeta Carlos Drummond de Andrade: e agora, Xiborena?    
Por: Paulo Onofre
Jornalista (MTb 467)
Analista Político e Social

Manifesto macho em defesa dos feirantes de Manaus




Nem Nero, quando incendiou Roma, ou Calígula quando nomeou 
seu cavalo para senador, tentaram mexer com os direitos do povo.

Mais veloz que um trem bala, o Manifesto assinado pelo vereador Mário Frota em defesa dos Feirantes de Manaus, bota a boca no trombone, e cutuca com uma zagaia em brasa, as ilhargas do  prefeito Amazonino Mendes.
Na verdade, segundo o manifesto, o que o prefeito queria, por meio de Emenda para substituir a Lei 121/2011, era passar a perna nos bravos feirantes de Manaus, que acordam antes das 3 da manhã, e às 5 já estão à postos nas feiras e mercados da cidade para tender a população.
O Amazonino pensa que o povo é besta, e vai ficar calado tendo que engolir suas sandices, e senilidade gestora, pois tentar passar a perna no povo é coisa de doido, pois nem Nero, quando incendiou Roma, ou Calígula quando nomeou seu cavalo para senador, tentaram mexer com os direitos do povo.
Só um lunático teve coragem de mexer com o povo, Collor de Melo, quando confiscou a grana da nossa gente, e agora o segundo, o prefeito Amazonino Mendes quando tenta aprovar uma emenda que mete o punhal no bucho de todos os feirantes, pensando que vai ficar por isso mesmo.
Senhor prefeito não esqueça. Os feirantes de Manaus têm o vereador Mário Frota como defensor implacável da classe.   
Por: Paulo Onofre
Jornalista (MTb 467)
Analista Político e Social