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terça-feira, 31 de maio de 2011

O PDT é amarelo e Amazonino é negro

Resposta Pedetista

Manifesto Encontro das Águas

O PDT é amarelo e Amazonino é negro. E como as águas do Rio Negro e do Rio Solimões, não se misturam de maneira nenhuma, devido as próprias circunstancias químicas, embora desse duelo político, resulte o espetáculo magnífico do Encontro das Águas, um dos mais belos cartões turísticos do mundo.

Este Manifesto não quer tapar o sol com a peneira, nem deixar de reconhecer o traquejo político do atual prefeito de Manaus, que foi Mestre de Eduardo Braga, Alfredo Nascimento e Omar Aziz, reconhecemos sua sagacidade e artimanha loquaz, pois ele é quase perfeito nas práticas recomendadas por Maquiavel.

Porém sua entrada no Partido de Leonel Brizola, Darci Ribeiro, Cristovam Buarque, e outros patriotas éticos de nosso país, não é bem vinda, haja vista a embocadura do personagem intrínseco ser aguda, furona, amolada demais em suas espertezas, e o PDT que é um partido grande de refulgência nacional, ser uma sigla humilde, quase messiânica, apenas preocupado com as resultantes democráticas de legalidade, paz social e bem estar entre as pessoas.

Você não é bem vindo, Amazonino. Não venha, o PDT não é seu ninho. Nós daqui não moveremos uma pedra para recebe-lo, pois quando você era ainda um jovem idealista e comunista, talvez o acolhêssemos como irmão, mas agora não, você virou uma combinação de Papa Doc, Stalin e Sadam Hussein, aí fica difícil aceitar o monstrengo com corpo de Torquemada e alma cabocla de franciscano disfarçado.

Veja bem, Amazonino, você já foi o grande líder do povo amazonense, eleito e reeleito varias vezes governador e prefeito, mas isso já passou. E a culpa de sua derrota no coração e na consciência do povo, é sua, você infelizmente deixou de amar o povo que tanto lhe amou. Por isso sua atual administração é um desastre.

Paciência, agora é tarde. Você que comprou tantos políticos, agora chegou a sua vez der ser vendido e traído pelos próprios companheiros. É a vida rapaz. Quem planta colhe.

Agora preste atenção: tire o PDT da sua cabeça, nós somos cidadãos e cidadãs brasileiros, comprometidos com a ética, legado deixado para nós pelo saudoso companheiro Jefferson Peres, um político símbolo da moralidade nacional.

Nossas águas jamais se unirão, como o negro e o amarelo do Encontro das Águas.

Por favor, Prefeito, respeite a honra e a beleza da nossa simplicidade democrática.


Paulo Onofre,
Um pedetista liberal

Tem um Loki no PDT do Amazonas, candiru nele.


Na assembléia dos Deuses mitológicos, a figura fisiológica do hipócrita Loki, sempre aparece com suas artimanhas de chacal agindo vergonhosamente contra os bons princípios das normas de viver social.

Mesmo com a evidência da suprema sabedoria do senhor universal mítico, a figura do sofista encrenqueiro, se postula contra o brilho do próprio sol, pondo-lhe defeitos até na luz, como se essa onda magnífica numa probabilidade de matéria, fosse culpada pelo teor brilhante de sua refulgência.

O PDT no Amazonas, como tantos outros partidos daqui e de além mar, não poderia também deixar de ter o seu famigerado Loki, no caso insólito, um empresário que no passado foi sindicalista pela sua verve de lacaio e pau mandado de políticos maiores, que o aturam por causa de sua subserviência notória, isto é, o sujeito já é bastante conhecido da esquerda política do Amazonas, pela sua indecorosa atuação como hiena articuladora nos bastidores partidários, pois é fisiologista, e para rimar jamais seria um anarquista, pois não possui cultura ideológica para isso.

Acontece, que esses estreptococos da política local, além de apalpar as ilhargas ministeriais, o que é muito feio para um sujeito pai de família, após perder pela terceira vez a batalha para ser presidente nomeado do PDT, descontente com a derrota sofrida por uma caranguejeira perder a luta para um calango jacuraru, pois o mesmo réptil vence até surucucu, esquece o dito inseto amoral, que as pessoas amazônicas, apesar de serem generosas e cordatas, também têm seu veneno.

Pois bem, esse senhor que tem como um dos prazeres da vida chopes e skols geladíssimas, enraivecido com a derrota para o ex-senador Praia, não quis morrer na beira do mar, e foi correndo atrás do prefeito Amazonino, tentando fazer um lobby para entregar-lhe o partido de Leonel Brizola e Darci Ribeiro, dois notáveis brasileiros, orgulho de todos nós que somos patriotas.

Amazonino que não é besta, e é macaco velho, mestre dos mestres das articulações deve ter dito ao defectivo Loki: “rapaz, se conseguires essa proeza, serás meu guru, pois conheço o pessoal do PDT, é tudo carne de tetéu, não vai ser fácil tomares o partido deles. Para conseguires isso, tu terás que ser muito mais que uma catita gulosa, vai ter que dar os teus pulinhos pela noite a dentro e assoviar ao mesmo tempo, como faz o bacurau lá no querido e altaneiro município de Borba”.

O Loki, aprendiz de traidor, deve ter respondido ao burgo-mestre: “pode deixar grande chefe, agora sou seu aliado e não vou decepcioná-lo”.

E é assim que se perfila esse indivíduo transtornado e obcecado pelo poder, doido para negociar o partido do saudoso senador Jefferson Peres, pensando que os pedetistas vão entregar a bola na marca do pênalti.

Você se enganou, estamos atentos, sabemos até da reunião feita por você e seus asseclas na semana passada no escritório de um determinado vereador. Você chamou inclusive um líder de uma central sindical para participar da ardilosa trama para entregar o PDT para o Amazonino, graças ao bom senso daquele rapaz suas intenções de tê-lo como aliado veio por terra, e ainda retrucou de forma veemente suas intenções. Quero somente lembrá-lo que num passado não muito distante você impetrou perseguições contra este líder sindical e conseguiu até afastá-lo do Partido. Agora você o quer como aliado. Será que ele uma cobra criada cairá no canto da sereia?

Não esqueça que o Amazonino que é uma onça canguçu e tenaz, não gosta de traidores, pois se você falhar, ele engole você, este e o tratamento que dado a traidores por aquele grupo.

Dou-lhe uma sugestão: procure um médico psiquiatra, quem sabe até um psicanalista, pois essa vontade que tinhas no passado de assumir a Presidência do Partido era louvável, mais quando isso passou a ser uma obsessão, e o ser humano chega a esse ponto como você chegou que para atingir seus objetivos sai tratorando passando por cima de amigos e aliados com objetivo de conseguir o seu intento esse modus operandi passa a ser preocupante.

Não pense que tenho qualquer ressentimento contra você o que me deixa uma certa preocupação de te ver nesta busca incessante pelo poder. Será que isso vale a pena se incompatibilizar com todos os amigos para conseguir um pseudo poder? Reflita, logo você que se diz um homem tão espiritualizado.

Paulo Onofre

Membro da Comissão Provisória do PDT/Am

Acorda Nonato Lopes e pega na rodilha.

"Em visita ao município de Iranduba, constatei que não produzimos

sequer os mais rudimentares produtos da área de cerâmica".


O município do Iranduba perdeu o bonde da história quando seus administradores, sem visão futurística, deixaram de investir na criação de um pólo cerâmico, voltado para a fabricação de peças artesanais em barro com motivos amazônicos.
Considerando essas premissas, é que recomendamos ao dito prefeito do município vizinho, que viabilize a realização de um Seminário Cerâmico, para discutirmos com a sociedade civil organizada a implementação de um pólo para a fabricação de cerâmicas no município de Iranduba, que é reconhecidamente a Terra das Olarias do nosso Estado.
Com a emergência do dito seminário, discutiríamos os prós e os contras da questão, e estabeleceríamos uma equação sócia produtora no segmento, gerando um afluente que emanaria benefícios inúmeros à população irandubense, como: empregos, trabalho e renda, criariam motivação cultural e educacional, pois além de uma atividade milenar das sociedades passadas e presentes, a atividade ceramista norteia a civilização ao conforto, como também promove o enriquecimento cultural de um povo, prova disso são os achados arqueológicos antiguíssimos encontrados nos nossos sítios municipais.
A mão-de-obra que absorvida pelas Cerâmicas é em sua maioria homens face a tipo de atividade embora em algumas indústrias encontremos mulheres executando atividades de produção de tijolos.
Nas oportunidades em que falei com o Prefeito Nonato Lopes, sempre bati na mesma tecla que fosse criado no município um pólo para a produção de Cerâmicas. Como mão-de-obra utilizaríamos familiares dos trabalhadores das Olarias como também membros das comunidades preferencialmente as mais carentes. Para dar maior realce aos produtos seriam utilizados motivos regionais como: os bois Caprichoso e Garantido, sinhá-poranga, boto tucuxi, encontro das águas entre outros.
Senhor Prefeito hoje em visita ao município de Iranduba, constatei que não produzimos sequer os mais rudimentares produtos da área de cerâmica como: bilhas, potes, panelas de barro e nem o alguidar que desde escravidão dos negros em nosso país, foi largamente usado em terreiros de macumba. Então como se explica o município ser o maior produtor de tijolo de nosso estado não produzir sequer uma peça de cerâmica artesanal?
Encetando este projeto vossa excelência deixará um legado à juventude, uma herança verdadeiramente peculiar, pois além de nosso município ser oleiro por excelência, seremos mais do que quatro ou seis furos num bloco de barro, nós irandubense, seremos a Terra da Cerâmica Artesanal, pois mexer com barro é nossa profissão. Nisso só perdemos para Deus, que fez o homem de barro.
Prefeito Nonato Lopes, caso vossa excelência não acredite nesse projeto vá à Belém do Pará, e a trinta minutos do centro desta cidade seguindo pela antiga estrada da maracangalha você chegará ao distrito de Icoraci e terá a oportunidade de constatar ‘in-loco’ como são fabricados os famosos artesanatos marajoaras, que hoje são exportados para a Europa. São mais de trezentas famílias que tem na Cerâmica sua renda principal.
Acorda Nonato! Vamos realizar um Seminário da Cerâmica de Iranduba, para discutirmos com o setor empresarial e o povo, essa vertente tão salutar e nativa, que o nosso município possui como nenhum outro, pois nossa terra indiscutivelmente, além de ser a fonte industrial do tijolo que ergueu e ergue Manaus, também poderá ser o portal da Cerâmica, abrindo para o nosso município, uma produção que poderá atender a demanda local, nacional e exportadora para os países da Europa, ávidos por comprar coisas produzidas pelos povos da Amazônia.
Por: Paulo Onofre
Jornalista (MTb 467)
Analista Político e Social

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Para onde irão as “voadeiras” depois da ponte?

As "catraias" que fazem a travessia
Manaus/Cacau-Pirera estão com os dias contados.





Isso já aconteceu com os catraieiros (como eram chamados os trabalhadores que faziam transportes de pessoas em canoas de uma margem à outra dos igarapés de Manaus, que após a construção das Pontes de São Raimundo e Educandos, enceraram esta atividade quase secular). Perguntei para um velho morador do “bairro dos bucheiros” (São Raimundo): ‘Que fim levou os catraieiros’? Sorrindo falou: “Alguns morreram, outros estão velinhos, uma pequena parcela conseguiu aposentadoria pelo INSS e outros vivem sustentados pela família”, respondeu.
Até agora nenhuma autoridade se manifestou sobre a futura atividade desses “catraieiros de voadeiras” como é de costume as coisas acontecerem em Manaus, uma cidade hiper-realista, que nem o autor do romance O Palácio do Pavão, consegue explicar.
Os maiores absurdos acontecem em nossa cidade, coisas insólitas, aberrações comportamentais estúpidas se manifestam à vista de todos, e ninguém faz nada. Nós manauaras, parecemos até insalubres mentecaptos urbanos, sem nenhum consenso e medida civilizadora.
Certa vez, um homem embriagado foi despido e estuprado por um psicopata em plena via. E ficou por isso mesmo, foi manchete em jornais há alguns anos atrás. As casas fecharam suas portas. O c.. não era deles, e a sociedade alienada e insensível, deixou ficar por isso mesmo. Como se cada um de nós não fosse responsável pelo bem comum, como está prescrito na nossa Constituição.
Às vezes me dá vergonha e temeridade de viver em Manaus, para qual migrei há mais de trinta e cinco anos, por isso falo como amazonense. Somos certamente o povo mais belo; como caboclos temos um herança genética de 12 mil anos, pois ainda não existiam as Pirâmides do Egito, o Farol de Alexandria, e a Muralha da China, mas já tinha gente por aqui, fazendo esmerada cerâmica lá no Lago do Limão e Santa Helena, em Iranduba, segundo pesquisa arqueológica.
É gente, nós caboclos temos história, e pré-história como poucos Estados brasileiros tem.
Agora, quanto aos trabalhadores das “voadeiras” que fazem o diligente trabalho de travessia singrando o rio Negro, servindo a nossa boa gente, como é que eles vão ficar? E as famílias desses micro-empresários da logística fluvial, que durante muitos anos prestaram diariamente serviços transportando trabalhadores e visitantes que seguiam rumo ao distrito de Cacau Pirera e ao município do Iranduba? Fica a nossa preocupação. É preciso entender que esses trabalhadores são pessoas de bem, gente honesta e servem à coletividade há décadas.
Alô deputados, vereadores, MP estadual e federal, autoridades, mídia, ou quem quer que seja, não deixemos estes trabalhadores de voadeiras que fazem a travessia do rio negro Manaus/ Iranduba, a ver navios.
Senhores dono do mundo, por favor, saiam da inércia e façam alguma coisa em defesa dessas pessoas. Eles são gente e gente não se chuta como cachorro. Aliás o meu cachorro, o Kid, só falta falar, pois quando a minha mulher briga comigo, ele abanando o rabo encosta o dócil focinho na minha perna, e me olha nos olhos como um amável lobisomem e seu olhar parece me dizer no coração: “Pai, tenha paciência com ela, pois o ser humano costuma esquecer os momentos felizes”.
Senhores, os proprietários das voadeiras não devem ser também esquecidos, pois eles não são vira-latas, são enluarados seres que fazem a travessia do rio até pela noite á dentro, e nos levam e trazem são e salvos no trecho Manaus/Iranduba e vice-versa.
Por: Paulo Onofre
Jornalista (MTb 467)
Analista Político e Social

Mini - Vila Olímpica para Iranduba

Por isso, Prefeito Nonato Lopes, entre para história de forma apoteótica como um tocador de obras, que visa dar à população melhor qualidade de vida, construa a Mini-Vila Olímpica


Com o advento da Copa 2014, transformando Manaus em cidade sede, e Iranduba em possível cidade de treinos para as equipes desse evento mundial de futebol, achamos viável a construção de uma Mini-Vila Olímpica no município, conhecido mundialmente como um dos mais antigos sítios arqueológicos do planeta, datado de 12 mil anos atrás, portanto antes mesmo do Holoceno.
Pois é, amigos, Iranduba é o único município amazonense que possui essas variantes do antes, e possivelmente do depois, com o postulado dessa praça de esporte solicitada por este blogueiro.
O projeto para a construção desse Centro Esportivo dar-se-ia da seguinte forma:
A Prefeitura faz uma parceria com a ACERAM, e esta disponibiliza materiais para a construção do projeto, como: tijolos, telhas, cimento, vergalhões, brita, areia, barro e demais materiais para a obra que se fizerem necessários.
A Prefeitura entrará como contrapartida com um terreno com as seguintes dimensões 400 m x 400m, e arcará com as despesas de mão-de-obra.
A Mini-Vila Olímpica será composta por: portaria, campo de futebol, quadras de esporte, piscinas, pistas para caminhadas, 1 prédio onde funcionarão sala de Informática, Academia de Ginástica, espaço para reunião de idosos, clube de mães, e área administrativa e 2 prédios que terá 6 compartimentos com dimensões 5x4 será utilizado para instalação de lanchonetes. À guisa de informação a Mini-Vila Olímpica de Santo Antonio foi que embasamos esta proposta.
O complexo esportivo terá o nome do Cônsul Modesto Novoa, como forma de homenagearmos o primeiro empresário ceramista a acreditar nas potencialidades do município de Iranduba.
Alguns descrentes quando lhes falo do projeto da parceria entre Prefeitura e ceramistas, dizem existir dificuldades a serem vencidas, mas afirmo aos descrentes que a ACERAM, a partir da administração do ceramista Frank Lopes, a entidade passou a ter uma nova dimensão e que a atual administração continua o projeto deixado pelo antecessor que trabalhou na conscientização do empresariado local que é formado na sua maioria por jovens com pensamentos progressistas e que suas empresas têm responsabilidade social não somente com seus funcionários como também com comunidade Irandubense e a construção deste Centro de Esporte vai deixar isso de forma patente.
A persistência do Blog em relação a inserção de jovens e idosos do município vizinho na prática salutar do esporte com a construção da Mini-Vila, recrudesce o assunto justamente porque em Manaus, ainda há grupos da terceira idade com dificuldades na prática de esporte, pois é comum encontrarmos membros destes grupos fazendo Cooper pela Praça da Polícia, Parque Jefferson Peres e outros logradouros, daí a ambivalência de Iranduba também reservar espaço aos velhinhos, esses cansados atletas que através do esporte procuram manter melhor qualidade de vida e de suas perfomaces através de caminhadas diárias.
Quando falo que as pessoas da terceira idade devem manter a forma física lembro do Rafael, um freqüentador assíduo do Café do Pina, em Manaus, que hoje está na casa dos 105 anos, segundo ele, bem vividos. O fato que vou relatar é verídico: um dia desses este centenário ganhou corrida disputando com um poeta amazonense, quando os mesmos disputavam pegar o ônibus da linha 300 do plantão da meia-noite, e infelizmente perderam porque o ‘estresso’ digo ‘expresso’, foi mais veloz, deixando o nosso atleta ancião e o fazedor de versos, a ver navios, a aguardar pelo lento ‘corujão’ que só faz o ciclo Cidade Nova/Centro e vice-versa, a partir da 1 da manhã.
Uma jovem que estava na parada do ônibus, interpelou o ancião centenário perguntando qual o segredo de sua forma física. Sem pestanejar respondeu de pronto que fazia suas caminhadas diárias, tenho alimentação saudável preferencialmente frutas e peixes e que dormia, em media, oito horas por dia. Esses era o seu segredo para ter uma vida longa.
Por isso, Prefeito Nonato Lopes, entre para história de forma apoteótica como um tocador de obras, que visa dar à população melhor qualidade de vida, construa a Mini-Vila Olímpica, no futuro quando se falar daquele município, dois personagens serão lembrados: Eduardo Braga pela construção da Ponte e vossa excelência por ter sido o primeiro Administrador Municipal a construir para os seus munícipes uma obra de relevância na área social tendo o esporte como pano de fundo.
Por: Paulo Onofre
Jornalista (MTb 467)
Analista Político e Social

sexta-feira, 13 de maio de 2011

TEFÉ A CIDADE DAS PIZZARIAS

Sugiro que o nosso caboclo da região encete um projeto arrojado para criar Atum, com a finalidade de adicionar esse peixe nas pizzas fabricadas em Tefé (sic).




A história verídica que vou contar são fatos que acontecem, também, na maioria das cidades do interior do Amazonas e de outros estados do Norte onde acontecem coisas absurdas, justamente porque o povo está perdendo as suas raízes. Nas ultimas eleições, realizadas em Tefé, alguns correligionários (militantes partidários), viajaram para aquele município com o objetivo de apoiar nosso candidato. À noite, após o comício decidiram ir a um restaurante para degustar uma suculenta ‘Caldeirada de Tambaqui’, mas para surpresa de todos não havia qualquer restaurante aberto que vendesse comidas regionais. Foram informados pelo motorista do veículo que os transportavam que a única alternativa era jantar pizzas, pois na cidade existem em torno de 15 restaurantes especializados na comida italiana e, segundo relatos, esses locais nada deixam a desejar às casas de massas da nossa capital.
Imaginem uma gestante no oitavo mês morando em Tefé e desejar lá pela meia noite comer peixe, e pedir para o marido comprar um jaraquí frito com baião de dois. O pobre vai roer um osso para encontrar um boteco aberto, e quando encontrar ao pedir um peixe frito para o dono da birosca o mesmo responderá de forma desajeitada, meio sem graça: “Não temos. Serve uma lata de sardinha?”
Estamos entrando num aspiral sem fim de alienação típica porque o caboclo está perdendo suas características, suas raízes e o jeito simples de viver. E fica mostra para o mundo o nosso rosto caboclo querendo ser burguês. Falo isso como caboclo que sou, nascido nas beiras das barrancas de minha saudosa Òbidos, para quem não sabe fica no Oeste do Pará. Lá também estamos perdendo, ao longo do tempo, a forma de vida do amazônida, que tinha como marca maior a sua hospitalidade e simplicidade.
O ex-senador Evandro Carreira tem razão quando fala, com propriedade, que “deveríamos criar peixe em vez de gado, pois vivemos numa região aquática”. Aproveitando este sábio conselho, tenho uma observação a fazer: Diante do exposto sugiro que o nosso caboclo da região encete um projeto arrojado para criar Atum, com a finalidade de adicionar esse peixe nas pizzas fabricadas em Tefé (sic).
Ora bolas! Seria melhor, que fôssemos todos à merda, porque flutuaríamos à estibordo da civilização. Lá, no primeiro mundo, eles valorizam a sua cultura e ninguém vem lhes impor costumes. Enquanto aqui, na nossa aldeia renegamos, sempre que é possível, a nossa origem amazônica, o que deveria encher de orgulho nosso povo passa a ser, para muitos, uma vergonha ter nascido nestas paragens.
Por: Paulo Onofre Lopes de Castro
Jornalista (MTb 467) e Analista político e social






Erro de Engenharia de Trânsito

Por que os nossos gestores de trânsito também puseram um outro Bin Laden luminoso ali debaixo do viaduto do Boulevard sobre a Constantino Nery?



Manaus é um palco de obras mal direcionadas, haja vista a falta de bons propósitos e logicidade nas vídeos-pranchetas das empresas de engenharia, que prestam serviços ao Município ao Estado. E o que é pior, em obras já consumadas como nos viadutos que foram construídos para facilitar o escoamento do trânsito, acontece geralmente o contrário, o engarrafamento aumenta o que é uma burrice estratégica de sinalização, senão vejamos:
Lá no viaduto situado no final da Boulevard Álvaro Botelho Maia, próximo à Rua Marciano Armond (antiga Rua Belém), fixaram um semáforo que em vez de facilitar o escoamento de carros, afunila o trânsito, provocando enormes engarrafamentos de veículos sob o viaduto, esse fato ocorre principalmente nas horas de pico. Quando da construção daquela obra no fulgor de mostrar serviço para os eleitores o então prefeito, que lutava para ser reeleito inaugurou a obra da forma mais rápida que lhe apeteceu, uma maneira hábil de enganar os eleitores incautos.
Hoje pagamos caro pela pressa do ex-prefeito que inaugurou a obra porque contém erros de engenharia, onde qualquer cidadão, com o mínimo de conhecimento na área de trânsito, ao olhar o local verifica de imediato que os carros vindos da Rua Duque de Caxias e do Boulevard que tivessem que adentrar à direita na Rua Marciano Arnoud o faria direto sem a necessidade de pararem no sinal. Para isso deveria ter sido feito ampliação da Marciano Armond no perímetro compreendido entre a Paraíba até as proximidades da UNIMED, e com certeza que grande parte dos congestionamentos no horário do rush naquele local seria minimizados.
Parece que a inteligência bovina do prefeito da época e seus gestores de trânsito, que certamente não perdiam em junho o festival dos bumbás, que, aliás, hoje é um evento folclórico de contorno mundial, graças à mágica criatividade dos notáveis artistas de Parintins. Tudo aqui em nossa cidade é adverso, parece que a gente ouve as estrelas, olhando o chão.
Nesse trotar de ‘eguinhas pocotós’, com grande audiência nas rádios e na WEB, perdemos o sono, e ficamos pensando por que os nossos gestores de trânsito também puseram um outro Bin Laden luminoso ali debaixo do viaduto sobre a Constantino Nery? Pela manhã quando os veículos se deslocam através desta avenida para o centro comercial de Manaus, o engarrafamento ganha contornos quase imensuráveis.
Se me perguntarem a solução respondo de pronto que não sou engenheiro de trânsito mais na visão deste pobre mortal não há mistério: É só construir uma passagem de nível na Constantino Nery, a partir daquela plataforma do ‘estresso’, digo expresso, em frente ao Olímpico Clube, terminando nas proximidades da Av Airão, com isso retiramos o monstrengo luminoso e o trânsito fluirá com normalidade.
Mas entra e sai prefeito e providências para solucionar o caos não são tomadas, mas a gastança com o dinheiro público continuam de forma desenfreada, sem controle.
“A mídia, por sua vez, faz sua parte denunciando os desmandos de administradores (que agora ganhou um nome pomposo de ‘gestores”), mais fica somente no blá, blá, blá. Dias depois as denúncias caem no esquecimento e fica “tudo como dantes no quartel de Abrantes”, enquanto nós, cidadãos comuns, temos que trabalhar 185 dias por ano para pagarmos impostos. É como diz o meu amigo Ricardo: “Assim ó meu, não tem c... de peruano que agüente”.
Enquanto isso fica aqui desta coluna virtual de forma solitária, mais sempre de atalaia, de olhos abertos, dando sugestões para melhoria da qualidade de vida em nossa cidade, como também denunciando maus gestores a quem de direito, para responsabilizá-los por desmandos administrativos, seja lá quem for.
Quanto às sugestões dadas por meio deste BLOG, para a melhoria do trânsito peço que estudem a viabilidade da implementação, pois o escoamento de veículos nessas áreas carece de medidas imediatas e Manaus, a maior metrópole da Amazônia Ocidental, não pode ser vítima do descaso. Hoje nossa cidade é uma ilha de congestionamento, cercada de carros e estresse por todos os lados.
Vamos à luta prefeito! Saia deste estado de letargia que Vossa Excelência se encontra, vá para as ruas verificar in-loco os problemas da nossa cidade. Ou será que depois de mais maduro e experiente o senhor passou a ter medo do povo?
Por: Paulo Onofre Lopes de Casro
Jornalista (MTb 467) e Analista Político e Social

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Prefeitura manda limpar a mini-vila olímpica do Santo Antônio




Dia 11/05 ás 20h00, alguns moradores reuniram-se na feira do bairro de Santo Antonio, para ultimar providencias para realizarmos mutirão de limpeza na mini-vila olímpica do nosso bairro. Entre uma reunião e outra fizemos o levantamento dos custos do material necessário para a execução do trabalho. Ao final ficou acordado que o valor a ser gasto seria rateado entre os participantes do puxirum e que sexta-feira (13) às 20 horas reuniríamos no mesmo local para coletar os recursos.
Durante a reunião comuniquei aos presentes que havia feito uma matéria e postei em meu blog o qual denunciava o descaso do Secretário de Esporte do Município com os moradores de Santo Antonio, pois nossa mini-vila olímpica está abandonada e que os moradores iriam se reunir para fazer a limpeza daquele logradouro, que é o único local do bairro onde nossas crianças podem brincar, uma vez que não temos outra opção como praças ou parques.
Para a minha surpresa, hoje de manhã (12 de maio), por volta das 9 horas fui informado por um morador que uma equipe da Secretaria de Limpeza estava na “vila” procedendo a limpeza da área. Fiquei feliz e passei a ligar para os moradores que estavam envolvidos no mutirão.
Não sei informar se foi a matéria que postei neste blog que fez com que o Secretário mandasse executar a limpeza, de qualquer maneira nossa iniciativa foi boa e deixa a autoridade do setor de barbas de molho. Daqui para frente vai ser assim: com a ausência do governo municipal, a comunidade do bairro de Santo Antonio vai se reunir novamente para encontrar soluções para os nossos problemas.
Por: Paulo Onofre Lopes de Castro
Jornalista (MTb 426)
Analista Político e Social

quarta-feira, 11 de maio de 2011

UEA FOI CRIADA PARA RICOS

E que o estudante rico entre numa universidade particular,
e deixe de comer a mulher dos outros, como fez o rei Davi.

Essa história das elites desvirtuarem o processo normal das coisas vem de muito longe, exemplo disso foi concretizado pelo Rei Davi, que tinha centenas de mulheres e concubinas, entretanto mandou seu general colocar o oficial que era marido de Bate Seba no meio das frentes de batalha, justamente para que o mesmo fosse morto e o rei, Autor dos Salmos, pudesse ficar com mulher do próximo, logicamente abatido pelo furor da batalha.

As elites portadoras dessa herança demoníaca de querer sempre ter o seu e também a última moeda daquele que nada tem, no caso, o estudante universitário sem posses, continuam alimentando em pleno século XXI, o egoísmo capitalista de somar riquezas, enquanto as classes sociais mais desprovidas ficam sempre a ‘ver navios’.

A crítica in loco feita por meu filho caçula que estuda na Universidade Estadual do Amazonas (UEA) confirma tal assertiva, em sua estupefata expressão: “pai, meus colegas em maioria tem carrão de luxo, e a UEA, tem por finalidade atender o acadêmico pobre que não pode pagar um curso superior”.

Meu filho Hermes, faz Direito, e para mim é gratificante, que ele continue a ponderar sobre a finalidade das Universidades Federais e Estaduais, exatamente porque na decantação da sobrevivência desigual, os ricos agora mais do nunca querem comer além do seu pão dourado, também o beiju insalubre do caboclo estudante pobre de academia.

Nas eras passadas, antes do Holoceno, as elites já ruminavam sobre a relva fresca das sociedades, e certamente lá em Mu e no reino de Guilgamesh, os donos do poder avançavam na riqueza, repartindo-a com os seus filhos, levando à boca sempre o melhor, e deixando para os pobres, os ossos do banquete.

Que a presidente Dilma, o Ministro da Educação, congressistas, reitores e mais reitores, e a mídia, digam alguma coisa em prol do estudante pobre, que faz o Enem e passa, tirando seu curso superior numa faculdade paga pelo Estado. E que o estudante rico, também diligente, entre numa universidade particular, porque ele ou seu pai podem pagar. E deixem de comer a mulher dos outros, como fez o rei Davi, que era sábio e poeta, mas fazia parte de uma elite torpe, desumana e insaciável por tudo aquilo que não é seu, mas ela acha que é, pois essa maldição pútrida acomete a humanidade, isso há milhares de anos. Até o pão miserável do pobre, o rico quer comer. Inclusive, a faculdade de um pobre aluno pobre.

Alexandre Otto,

É escritor e membro do Clube da Madrugada.

terça-feira, 10 de maio de 2011

SECRETARIO DE ESPORTE VIROU PROMOTER

Na "vila olímpica" do bairro de Santo Antônio, o capim cresceu...

... e o muro que caiu facilita a entrada, à noite, dos usuários
de drogas no local onde as crianças brincam durante o dia.


Na semana passado minha mulher teve a infeliz idéia de levar as duas garotas que adotamos (uma de 5 anos e a outra de 3 anos) para conhecer a mini-vila olímpica do bairro de Santo Antonio, local onde moramos há mais de 20anos.

Era final de expediente e pedi para esperarem-me na “tal vila”, mas antes passei na padaria existente em frente à feira do bairro e comprei um lanche para levar para minhas filhotas. Ao chegar nas dependências do local deparei com minha mulher esbravejando: “Isso e uma irresponsabilidade”. Inicialmente não entendi a que minha mulher se referia, mas olhando para as pernas das crianças percebi que estavam sangrando. Fiquei atônito sem saber o que fazer - a primeira idéia que me ocorreu foi levá-las ao SPA de São Raimundo.

Após o atendimento, com a minha mulher mais calma, pude perguntar-lhe o que tinha acontecido: “Ao chegar à Vila as crianças começaram a correr entre o gramado, mas devido a falta de cuidado, o capim cresceu com espinhos e deu no que deu”, respondeu

No dia seguinte retornei ao local e verifiquei in-loco a falta de cuidados que é vítima aquele patrimônio público. Observando com mais calma relacionei alguns itens que carecem de uma imediata intervenção do Secretário Municipal de Esportes:

1 - A portaria da “vila” tem um aspecto de total abandono, os guardas municipais que deveriam estar no local para controlar a entrada e saída de pessoas não ficam na portaria;

2 - Alguns metros depois da portaria constatei que os locais onde deveriam estar instalados os bebedouros não há um sequer para remédio;

3 - O muro que divide o terreno da “vila olímpica” e da Escola Municipal Guilherme Barbosa Barker desabou faz mais de um ano, sou testemunha disso pois nessa época fazia caminhada no local. E quando há festa no tal do Almirante os usuários de drogas têm na “vila” um lugar aprazível para dar vazão aos seus vícios;

4 - O muro de arrimo da antiga Rua São José, segundo informações de vizinhos, foi derrubado por um veículo que trafegava em alta velocidade pelo local. Aproveitando o muro caído, os usuários de drogas aproveitam para tomar banho na piscina da “vila”;

Vejo pela televisão o Secretário de Esportes, ora no Haiti participando de uma corrida, na semana seguinte em Manaus dando entrevista falando que vai promover campeonato de Futebol de Areia que trará como convidado Romário e outras estrelas. Nada contra tudo isso que o Secretário faz, o que não pode é deixar fazer o feijão com arroz, ou seja, dar manutenção às mini-vilas olímpicas, pois tive a curiosidade de visitar as demais e constatei que todas estão no mesmo estado de abandono.

Então pensei em outros órgãos municipais que promovem eventos como: Fundação Municipal de Cultura e Arte e Fundação Municipal de Eventos e Turismo, que também estão devagar, quase parando. Quem sabe se a gente pedisse para o prefeito Amazonino, administrar uma dessas fundações, talvez o secretário se faria mais presente na mídia, coisa que, aqui para nós, o Senhor gosta bastante.

Para resumir estou aglutinando os moradores do bairro de Santo Antonio, para comparecerem sábado dia 14 de maio, na mini vila olímpica de Santo Antonio, como diz o caboclo para fazermos um puxirum de limpeza, tenho certeza que a gente boa de meu bairro não irá faltar.

Por: Paulo Onofre Lopes de Castro

Jornalista (MTb 467)

Analista Político e Social

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Iranduba: Socorro Prefeito!




Entrar nessa estrada, só com caro anfíbio, em rítmo de aventura.

Com estas palavras começamos a fazer uma denúncia sobre o descaso da Prefeitura de Iranduba, feita pelos moradores da comunidade do ramal São Sebastião, no Km 06 da Estrada Carlos Braga, que dá acesso ao município. Entrar naquela estrada em veículos de pequeno porte é uma verdadeira aventura. Faço uma sugestão àqueles que necessitem se deslocar para esse local, que o façam, de preferência de trator. (Ver a Foto).

Por: Paulo Onofre Lopes de Castro

Jornalista (MTb 467)

Analista político e social