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segunda-feira, 28 de março de 2011

Guabirus tomam conta da Feira da Panair

E o queijo? Quem come mesmo são outras catitas gulosas.


A Feira da Panair, não voa mais, está no chão, como um catalina podre.
“Horrível! Isso aqui parece uma ratolândia”


Hábito de outrora quando, com meu tio, íamos fazer as compras da semana na Feira da Panair, costume que continuo a cultivar até hoje, já casado, dirigi-me semana passada à citada feira para comprar um peixe mais fresco, pois ali chegam os primeiros barcos de pesca que abastecem nossa cidade.

Eram ainda 04:30h da madrugada, quando minha mulher arregalando os olhos, exclamou em pânico: “Horrível! Isso aqui parece uma ratolândia”. Enormes guabirus transformavam as vias de acesso da feira em pista de corrida. Alguns adentravam boxes e caixotes, outros entravam e saiam de latas de lixo, fazendo daquele espaço de venda de produtos alimentícios um stand macabro de doenças infecciosas e outras alimárias congêneres.

Este surreal incidente em uma feira que serve à população deve ser comprovado pelas autoridades sanitárias municipais e estaduais, porque o consumidor está levando para casa produtos contaminados por aquelas centenas de ratazanas que devem passear por cima dos balcões, urinar e defecar nos alimentos, que é consumido ingenuamente pelo comprador. As pessoas estão levando para casa uma verdadeira bomba relógio de doenças infecto-contagiosas, que possivelmente já estão trucidando a saúde da nossa boa gente manauara, especialmente o povo que mora nos bairros de Educandos, São Lázaro, Colônia Oliveira Machado, Morro da Liberdade e adjacências, gente que faz cotidianamente, ou no fim de semana, compras na Feira da Panair.

Achamos que pelo abandono da vigilância sanitária do município, esta Feira deveria ser chamada de Feira dos Guabirus, pois quem duvida da afirmação deste blogueiro, dê uma de madrugador e passe lá na dita cuja, para comprovar, in loco, o ataque dos ratos e a sujeira sem par que atrai esses bichos que estão infectando principalmente a saúde dos indefesos e esquecidos moradores da Baixa da Égua, e dos becos que cruzam a Leopoldo Neves, aliás a Feira da Panair, não voa mais, está no chão, como um catalina podre, que caiu no bairro do padre Pinto, durma-se pois, com as buzinas das doenças vindouras que vem a galope. Urgência já, antes que um novo terremoto do Passarão, leve a nossa gente para o fundo de uma epidemia infecciosa.

Ou a gente acaba com os ratos da Feira da Panair, ou o povo sofre. E o queijo? Quem come mesmo são outras catitas gulosas.

Por: Paulo Onofre Lopes de Castro

Jornalista (MTb 467)

Militante Político e Social

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