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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Cidade Flutuante – o Retorno Macabro

A cidade flutuante: um espetáculo de retorno macabro,
tentando ressuscitar a maldição que foi extirpada de nossa cidade.


Os mais antigos lembram-se dela, ali ancorada como uma ilha do inferno, na beirada fluvial vizinha ao Mercado Adolfo Lisboa, onde milhares de pessoas viviam em meio ao tráfico, prostituição, e toda desordem social, que Manaus teve coragem de libertar daquela mazela que envergonhava os amazonenses.

A Cidade Flutuante foi um câncer que extirpado da orla do rio negro. Acontece que esse incidente urbano deplorável, não morreu, e como aqueles finais hollywoodianos que mostram na última cena, o monstro metendo a cabeça e mordendo a visão do espectador, vide o filme Godzzila, a Cidade Flutuante, volta a atacar Manaus, com uma inserção fatídica, como um serial killer urbano.

Acredite se quiser, mas a ‘lesera baré’ continua. Ali na marina próximo da Funasa no bairro Glória, estão construindo uma semente da maldita Cidade Flutuante, já em finais de acabamento, várias construções flutuantes estão à toda vista, como um espetáculo de retorno macabro, tentando ressuscitar a maldição que foi extirpada de nossa cidade.

Cidadãos manauaras, Ministério Público, OAB, Prefeitura, Governo, Câmara, Assembléia, por favor, façam alguma coisa. Não deixem a coisa hedionda voltar. Eles começam assim, a se proliferar como uma gota de arsênico, depois meio litro, e aí quando a gente menos espera, a ilha infernal volta, com suas mazelas de poluição geral. Abra o olho, Manaus, isso é reengenharia do Diabo, eles vão comendo pela beirada e quando menos se espera lá está o tumor maligno avançando.

Lá do outro lado do rio, em Iranduba, o porto é um dancing de prostíbulo flutuante, que lembra a maldição da Cidade Flutuante. Alô Prefeito Nonato Lopes, faça alguma coisa, o povo irandubense, que é rico de cidadania, e além do mais, ali existe um sítio arqueológico de 12 mil anos atrás. Preservemos a integridade urbana de nosso município.

Outra coisa é que bom observar: a Cidade Flutuante de Manaus, um flutuante aqui, outro flutuante ali, e de repente a merda tava feita (como diz o Oscar Niemeyer), pois de grão em grão, o satanás enche o papo.

Alô mídia: dê uma olhada no local, e façam uma reportagem. Se gritarmos juntos, o vulcão da cidadania poderá explodir. Manda bala, Manaus.

Por: Paulo Onofre Lopes de Castro

Jornalista (MTb 467)

Analista Político e Social


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