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domingo, 29 de abril de 2012

PROJETO JARAQUI RETORNA EM GRANDE ESTILO


O retorno do Projeto Jaraqui traz de volta os grandes debates em praça pública e dá vida e voz, principalmente, ao eleitor menos favorecido, que não tem representatividade no plenário do Legislativo.
O Projeto Jaraqui (PJ) reuniu neste sábado (28), no Coreto do Pina (Praça da Polícia) centenas de pessoas que foram participar da manifestação pública coordenada pelo professor universitário Ademir Ramos e o assessor político Paulo Onofre, que tem como objetivos discutir maior participação do eleitor na administração pública e cobrar a ética na política.
De acordo com Ademir Ramos, o PJ iniciou suas atividades na Praça da Polícia, no início dos anos 80, em defesa da Amazônia, com a participação de Evandro Carreira, Frederico Arruda, Renor de Carvalho, Paulo Onofre, Paulo Lucena, Felix Valois, Magela Andrade, Bernadete Andrade, Arthur Neto, Ruy Brito, Mário Frota, Lúcia Antony, Rogélio Casado, Amecy Souza, Margarida Campos, Conceição Derzi, Nestor Nascimento, Aldísio Filgueiras, Madu,Theodoro Botinely, Orlando Farias, José Maria Pinto, Paulo Monte, Elson Melo, dentre outros militantes.
Por ocasião do evento foram colhidas mais de 1.200 assinaturas em um abaixo assinado que pede o fim do 14º salário, mais conhecido como ‘Auxílio Paletó’, que é pago aos vereadores de Manaus, baseado em um projeto de lei de autoria do vereador Mário Frota (PSDB). 
Para Paulo Onofre, o retorno do Projeto Jaraqui traz de volta os grandes debates em praça pública e dá vida e voz, principalmente, ao eleitor menos favorecido, que não tem representatividade no plenário do Legislativo.
Dentre os palestrantes destacaram-se o professor Ademir Ramos, o vereador Mário Frota, o deputado estadual Luis Castro (PPS), Abel Alves, Elson Melo e outros militantes que falaram sobre corrupção na política, projeto ‘ficha limpa’, educação e cultura, saneamento básico, transporte coletivo, segurança, privatização de feiras, mercados e outros espaços do patrimônio público. 
“Nós, políticos, somos empregados do povo, a quem devemos satisfação. Mas isso não acontece com o Poder Executivo que só procura o eleitor em época de eleição. Hoje o prefeito é quem decide como gastar o dinheiro da cidade, centavo, por centavo, sem a participação dos vereadores, os legítimos representantes do povo, que são praticamente proibidos de fazer emendas ao orçamento porque ele, o Amazonino, tem maioria na Casa”, desabafa Mário Frota.
Por: Roberto Pacheco (MTb 426)
Fotos: César Valadares (Jornal O Progresso)

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