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terça-feira, 15 de maio de 2012

Morte à Catita: Lei de Acesso à Informação, você é o fiscal. Uma coisa de cinema.



Agora chegou a hora da onça beber água, com a emergente instauração da Lei de Acesso à Informação, nº 12.527/2011, que a partir de terça-feira entra em vigor, isso quer dizer que, toda informação sobre gastos públicos com pessoal, recursos destinados a convênios, contratos, parcerias, e outras despesas da administração estatal, ficarão à disposição de qualquer pessoa interessada nos gastos do dinheiro do povo. Tudo publicado na WEB. Valendo para Instituições e entidades públicas.
As catitas gulosas roedoras do erário governamental, vão encontrar agora um gato faminto a vasculhar na Internet, nos respectivos portais do governo, as possíveis maracutaias dessas gangs que dilapidam o dinheiro do contribuinte, armando jogadas mirabolantes, deixando de queixo caído Ágata Christie, Allan Alan Poe, e outros gênios da literatura mundial policialesca.
Aliás, essa posição extremada com o dinheiro público, começou deveras com o Serafim, que pôs as contas da prefeitura de Manaus na Internet, obrigando todo futuro governo municipal a ser correto com o dinheiro do imposto. Parabéns Sarafa, isso o povo manauara fica devendo a você, uma ratoeira virtual obrigando os guabirus a não comer mais o queijo suado do contribuinte.
Agora vem a Lei que este Blog alcunha de Morte à Catita, justamente por ser aquele gesto dos antigos calafetes do interior, que mergulhavam sem escafandro e calafetavam o casco de madeira dos motores de linha. Usavam breu e estopa para o barco não vazar, e chegar são e salvo ao porto. Essa Lei mortal contra ladrão é a mesma coisa contra a canalha de gangsteres que avilta verbas governamentais.
Um caso recente é o caso de Carlinhos Cachoeira e a quadrilha de políticos e autoridades ministeriais envolvidas nesse escândalo nacional. Agora vai ser mais difícil roubar o dinheiro do povo.
A Lei de Acesso à Informação, nº 12.527/2011, vem que nem o encouraçado Missouri no filme “Os Invasores”, sucesso mundial atual de bilheteria, mas com um toque de modernidade fulminante, liquida com os alienígenas do filme. Toda essa proeza feita por velhos e um negão deficiente físico, com pernas robóticas, mas herói de guerra no Afeganistão. Lindo Filme, linda Lei. Quanto ao negão do filme, aqui em Manaus nós tínhamos o Gorgonha, que não usava macaco para colocar pneu no seu caminhão. Ele suspendia o mercedão com o ombro.
Parece até Manaus antiga, quando as pessoas eram honestas, e seguiam a prédica do velho Ulisses Guimarães: “Não roubar, e nem deixar roubar”.
Você, leitor e essa emergente Lei, farão isso. Acredito nessa sequência cinema vida, como no filme, você é o herói. E o Brasil agradece.

Alexandre Otto,
é poeta, membro do
Clube da Madrugada

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