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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

IDOSOS, SACO DE PANCADAS DE UMA SOCIEDADE DECADENTE E SÁDICA.




Jovens não respeitam os idosos. Essa cambada de filhos da puta, nunca revê mãe nem pai, pelo visto.
Seremos um país de bosta, com uma juventude assim, somada a uma canalha espúria que pega o cartão dos velhos e mata esses notáveis brasileiros de fome e abandono.

Quando eu era menino, meu pai me obrigava a tomar a benção também dos mais idosos e ter por eles o mais profundo respeito. Isso, sem a mínima fratura comportamental desde a mais tenra infância. Até o cabra servir o quartel, a gente aprendia a ser macho em tudo, até no respeito.
Nesse tempo eram poucos os ‘viados’ de Manaus, toda a cidade os conhecia, eram pessoas sóbrias e também fora do complexo edipiano, notórios da mais alta estirpe social, inclusive um religioso notável que declamava Lamartine na língua francesa, isso à pedido do meu amigo baudelairiano, Aníbal Beça, grande poeta amazonense, vencedor do prêmio Nestlé de Literatura. Apesar da anarquia reinante na Praça do Congresso, todo mundo respeitava os mais velhos, considerando-os também. Esse monge já era idoso. Ninguém tinha por ele pensamentos antropofágicos. Nós os respeitávamos considerando-o.
Hoje, vejo na TV, um asilo de idosos, gerenciado por uma gang de  aproveitadores sórdidos, que se apropriavam do beneficio dado pelo governo  para os idosos, pelo menos para  os velhos morrerem em paz, o quantum do salário. E essa canalha em vez de pelo menos dar de comer a turma da terceira idade, só dava para   aquelas sofridas pessoas, coração, moela,  tripa e pé de galinha, isso cru, porque  não tinha quem cozinhasse para os  agredidos idosos.
Essa cambada de filhos da puta, nunca revê mãe nem pai, pelo visto.
Fico fulo de raiva quando vejo no ônibus, um jovem estudante fingindo que está dormindo, para não dar lugar para uma velhinha de 80 anos. Porra, assim já é demais, o MEC gasta 5 bilhões de reais por ano só com repetência, e essa escória de maus brasileiros, tão jovens, mas tão escrotos, deixam uma anciã  balouçando pra lá e pra cá, sob os arrancos do  motorista, como se fossem querubins  de  merda, de olhos fechados. E o Brasil segue  sem futuro, pois a juventude de um país, é seu braço mais indelével, pois  sem esse membro condigno,  amanhã  não teremos valores civilizadores para darmos continuidade diacrônica à nossa história. 
Seremos um país de bosta, com uma juventude assim, somada a uma canalha espúria que pega o cartão dos velhos e mata esses notáveis brasileiros de fome e abandono.   
OAB e Ministério Público, visitem os asilos de Manaus, façam isso com urgência, pois a turma daqui gosta de imitar a diarréia vizinha, coisa feia que nós  manauaras chamamos de ‘lesera baré’. Vôte!

Alexandre Otto,
é  poeta e membro do
Clube da Madrugada.

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