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terça-feira, 16 de junho de 2015

REFORMAS SÃO SONHOS DE UMA NOITE DE VERÃO




Sem mudanças relevantes


Eis tudo o que o Congresso Nacional aprovou até agora como resposta aos clamores das ruas pedindo reforma política:
Financiamento das campanhas: Permite o financiamento de empresas para partidos e prevê que pessoa física pode doar a partidos e candidatos.  
Fim da reeleição: Acabou para presidente da República, governadores e prefeitos. A medida não atinge os prefeitos eleitos em 2012 e os governadores eleitos ano passado.  
Tempo dos mandatos: Passam de 4 para 5 anos no Executivo e no Legislativo. A partir de 2020 para prefeitos e vereadores, e de 2022 para os demais cargos.  
Cláusula de desempenho: Os partidos têm que eleger ao menos um deputado ou senador para ter acesso ao Fundo Partidário e ao tempo gratuito de rádio e TV.
Redução da idade: A idade mínima para se candidatar a deputado cai de 21 anos para 18. Para governador, de 30 para 29; e para senador, de 35 para 29.
Data da posse: O presidente da República toma posse 5 de janeiro; governadores, dia 4.  
Como se vê, é muito pouco para um País, vítima da incompetência dos governantes e da má vontade do Congresso, que não demonstra o menor interesse em mudar o velho e corrupto processo eleitoral brasileiro.
Se a reforma política é a mãe de todas as reformas, estamos órfãos, e não acontecerá nada em relação ao Código Penal, ao sistema previdenciário, à reforma tributária e à construção de novos presídios com a sua consequente humanização para ensejar o necessário processo de ressocialização dos presos.
Triste, minha gente, muito triste!

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