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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

CACIQUES IMAGINÁRIOS BATEM TAMBOR PARA AJUDAR O CORPO DE BOMBEIROS



Somos filhos da decadência, da corrupção e ainda somos o segundo lugar em injustiça social, só perdemos para Botsuana, mas somos campeões mundiais de miséria. Que vergonha!
Lembro o incidente trágico do World Trade Center, quando os corajosos bombeiros novaiorquinos arriscando a própria vida, se arvoravam no interior das duas torres gêmeas para salvar vidas, e  muitos perderam a própria nesse afã inesquecível de solidariedade humana.
 em Manaus também o nosso intrépido Corpo de Bombeiros, no incêndio que devastou inúmeras casas no bairro de São Jorge, fez jus a nomenclatura corporativa, também se dedicando com bravura ao mister de cuidar do próximo como a si mesmo.
Acontece que não há hidrantes naquele trecho, como Manaus possui no Centro, daí a dificuldade de apagar o escaldante fato.
Que o Estado e a Prefeitura, observem isso, na prevenção de outro incêndio arrasador, especialmente pelos bairros de nossa cidade, que carecem de infraestrutura. Lembramos que Arthur quando prefeito na primeira vez iniciou um belo trabalho de sistema de esgotos, coisa que prefeito nenhum até hoje lembrou de fazer.
Se o bairro onde se registrou o terrível incêndio, tivesse hidrantes, as perdas seriam minimizadas, e os moradores vitimados não estariam sofrendo tantas alimárias cortantes. Isso nos remete ao comentário de um cientista francês em visita ao nosso país: “No Terceiro Mundo o Estado é ausente”. É verdade, amigos, um dia desses o impostômetro registrou um trilhão de reais, e o resultado nacional é esse: Péssima Educação, Saúde deplorável, segurança não existe, e tome corrupção – é verdade, somos filhos da decadência e da corrupção, por isso apesar do governo Dilma receber os aplausos das nações, ainda somos o segundo lugar em injustiça social, só perdemos para Botsuana, mas somos campeões mundiais de miséria. Que vergonha!
Mas para debelar essa falta de vergonha pública. O poder deveria dar mais apoio logístico e tecnológico ao nosso  preciso Corpo de Bombeiro, pois a rapaziada merece, aliás quem mete a mão no fogo pelo outro, mercê toda a nossa consideração. Salve Jorge!
Quantos aos caciques imaginários, eles bateram tanto tambor que, no dia seguinte do incêndio, foi um chuveiro dos infernos. É mole! 

Alexandre Otto, é poeta e membro do Clube da Madrugada.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        
                                                                             

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