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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

ÁREAS DE RISCO INQUIETAM O POVO DE MANAUS


Na cidade de Manaus é chuva até o tucupi, e isso vai amolecendo as barrancas e encostas, gerando o inevitável desmoronamento incidental.
Quem não se lembra daquela presepada quando Amazonino foi à invasão na Zona Norte, onde desabara uma barreira em cima de casebres, e foi interpelado  por uma moradora do local que disse ao prefeito que permaneceria morando na invasão, apesar   de ter consciência do perigo, foi então  que o prefeito vaticinou  dizendo àquela paraense sofrida, quando a mesma teimava em replicá-lo: “Então morra, morra!” Esse gesto fora de tempo, tirou-lhe a reeleição e deu uma dor de cabeça sem fim nesse líder popular.
Agora é inverno, e o pé d’água não para de cair na cabeça do povo. Na cidade de Manaus é chuva até o tucupi, e isso vai amolecendo as barrancas e encostas, gerando o inevitável desmoronamento incidental, como se a população já não roesse beira de sino diante do abandono das autoridades.
A Câmara Municipal poderia criar uma comissão de vereadores e técnicos para visitar esses inúmeros locais que se espalham pela cidade como armadilhas, prontas a disparar agonia principalmente à nossa gente pobre que se acocoro nas ladeiras suburbanas. O eleitor espera dos eleitos, algum gesto de municipalidade.
E por falar em municipalidade, essa é a maior atribuição dos vereadores. Dou um puxão de orelha nos mesmos, porque o chuveiro em Manaus não está sendo fácil e a população mais humilde é quem paga o pato.
Gosto de ver os vereadores Mario Frota e Waldemir José , os únicos que metem a cara junto aos problemas de nossa gente in loco,  preferindo a angustia do povo nos bairros percorridos por ele, por isso pouco estando no gabinete.  Mário Frota e Waldemir, quando botam a boca no trombone denunciando a corrupção. E o resto, et caterva, o rato comeu.
Seria bom os dois edis impolutos se unirem num dueto como Pancho Villa e Zapata, na luta incansável em defesa do povo, pois as áreas de risco vão desabar diante de tanta chuva que está caindo nessa  nossa cidade linda  e molhada de amor. Linda e abandonada e sedenta do carinho de alguém que a ame com as forças políticas de seu coração.

Alexandre Otto,
é poeta e membro do
Clube da Madrugada
                            

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