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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

RÉQUIEM PARA UM JORNALISTA CABOCLO



Jornalista Orlando Farias (à direita), entrevistando o vereador Mário Frota.

Por essas e outras, amigo, descanse em paz. Você deu o seu recado, caboclo. E fez bonito. O jornalismo do Amazonas deve muito a você.
Encantou-se mais um irmão jornalista, como diria o romancista de Grande Sertão Veredas, Guimarães Rosa. Foi-se mais um comedor de jaraqui. Caboclo bom de primeira, iniciado nos mistérios do jornalismo profissional.
Orlando Farias fez história no pedaço. E são muitas as suas vitorias e pavulagens, apesar do mesmo ser um rapaz humilde, cujos louros são tantos que não caberiam numa cuia de talento e sensibilidade  amazônica.
Certa vez fomos à Itacoatiara dar cobertura jornalística e produzir um documentário para o Amazonino, na tarefa de eleger o Chico do Incra. Elegemos o mesmo. Lembras, Aquiles? Lembras, Mario Cezar, Aleme? Era uma turma de produção da pesada. E você, Orlando,  era o jornalista e produtor chefe. Foi a maior equipe de produção do Amazonas. O time estava completo, tinha até Pelé, você, Orlando Farias, que tomou conta da coluna mais lida do Amazonas, o Sim e Não.
Por essas e outras, amigo, descanse em paz. Você deu o seu recado, caboclo. E fez bonito.
O jornalismo do Amazonas deve muito a você.
Alexandre Otto,
é poeta e membro do
Clube da Madrugada.
     

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