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segunda-feira, 4 de março de 2013

ÔNIBUS DE MANAUS OBRIGAM O POVO A SER A MÃE DINÁ



Batemos forte, nós da mídia. E eu costumo dar um chute nos ovos dessa canalha que não respeita os direitos de cada cidadão.
Nem que o usuário fosse o Astro, com bola de cristal, jogo de búzios e tarô, seria apto a adivinhar o roteiro dos ônibus de Manaus, tal é a falta de informação do trajeto da viagem, que certamente deixará os turistas que virão para à Copa, loucos da vida  e tontos sem saber para onde ir.
Vi uma jovem apertando os olhos para ler o número digital que vai para o bairro da mesma. Imagine uma pessoa mais idosa, quanta dificuldade encontra para ler a mancha que os painéis de leds saturados informam com precariedade.
O descaso com o dinheiro do contribuinte em nosso país é tamanho, que essas alimárias são cotidianas e massacram a população que não tem para quem apelar. Batemos forte, nós da mídia. E eu costumo dar um chute nos ovos dessa canalha que não respeita os direitos de cada cidadão (ã).
Às vezes fico imaginando os nossos políticos e as instituições  que tem obrigação de  zelar pelos direito do povo, que pouco ou nada fazem. Coisas como essa que estou denunciando. Mixórdias, ninguém diz nada, meu ‘cumpadi’, como diz o povo carioca.
Aliás, tinha ônibus, uns poucos que possuíam placas do lado e na entrada do veículo, informando o trajeto para o passageiro. Acontece que os empresários mandaram pintar esses e apagaram as placas roteiristas. Nossa cidade é campeã em apagar o que é bom e ressaltar o que é ruim.
Parece até a critica brasileira que elogiava demais Casimiro de Abreu, Raimundo Correia e Fagundes Varela, mas deixou  na gaveta esquecida por 100 anos, o épico ‘O Guesa Errante’, do gênio Sousândrade, poema que continha um Canto – ‘O Inferno der Walt Street’, poesia que influenciou até   os concretistas e a turma da poesia práxis e processo. É mole? Os irmãos Campos dizem que Sousândrade foi um terremoto que passou na literatura brasileira.  
Gente, vamos dar valor ao nosso povo. Vamos por placas de informação de roteiro nos coletivos, senão a gente vai ver na Copa, aquele monte de turista feito um monte de ‘pomba lesa’, correndo pra lá e pra cá atrás do ônibus que irá para o Paneirão (neologismo meu) ver sua seleção jogar um bolão do tamanho do planeta Terra.
Mas para ter sucesso, Arthur, puxa a orelha dos empresários, manda botar placa de informação de roteiro no pára-brisa dos ônibus. 
Inclusive o vereador Mario Frota apresentou um projeto que unificava a instalação das catracas em coletivos, pois havia ônibus onde o passageiro subia pela parte dianteira e, em outros pela traseira, era um Deus nos acuda, principalmente em dias de chuva. Os vereadores aliados de Amazonino mandaram o propositura do edil pra merda.  Esse projeto tinha incluso a obrigatoriedade dos coletivos manterem em lugar visível de itinerário dos ônibus. O povo continua sofrendo pela má prestação desse serviço, ainda bem que o povo ainda tem o Mário, para lutar pelos seus direitos.

Alexandre |Otto,
é  poeta e membro do
Clube da Madrugada.

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