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sexta-feira, 14 de junho de 2013

A CARA DO JARAQUI, COM NOVOS TEMAS E NOVOS COMPROMISSOS

Paulo Onofre, Ademir Ramos e Elson Melo, coordenadores do Projeto Jaraqui.
Ademir Ramos (*)
A luta pelo Direito faz da pessoa um cidadão. Não basta apenas querer é preciso participar criando as condições necessárias para fazer valer a vontade da maioria, principalmente, em se tratando dos Direitos fundamentais referentes ao acesso à saúde, educação, moradia, segurança, a defesa do meio ambiente, transporte coletivo digno e outras conquistas consagradas na Constituição Federal. Para esse fim é preciso abrir várias frentes de lutas seja junto aos parlamentos municipais, estadual e federal. Estas frentes devem ser expressões da força das comunidades organizadas e dos demais segmentos sociais que reivindicam participar diretamente da garantia dos seus Direitos Sociais. 
O Fórum do Jaraqui, em pleno exercício todos os sábados das 10 às 12h, na Praça Heliodoro Balbi, na República Livre do Pina, no Centro Histórico de Manaus, é uma dessas frentes que serve de tribuna popular para denunciar os malefícios dos políticos viciados e corruptos que usam o povo como escada para se afirmar no carreirismo político tirando proveito para si, seus familiares e em atenção a determinados grupos empresariais que bancam seus projetos políticos eleitorais para em seguida assaltar o cofre público. Todos nós conhecemos os gatunos políticos e seus aliados que se beneficiam com as propinas, acumulando um patrimônio de fazer inveja aos banqueiros internacionais.    
Por outro lado também, o Jaraqui exalta o movimento social, os parlamentares e os governantes responsáveis que cumprem com seus deveres republicanos, em atenção à garantia dos Direitos Coletivos, assegurando a qualidade do serviço público prestado à população, não só da capital do estado como também dos demais municípios do interior.  
O Jaraqui antes do sábado promove reunião de pauta para avaliar e encaminhar novos eixos de discussão com propósito de transformar a dor e a indignação popular em ação e ato que venham agregar força fazendo valer o bem e a felicidade pública.
Para esse fim, a coordenação do Jaraqui definiu a seguinte pauta: 22/06 – Tema em debate – Trabalho e qualidade de vida no PIM; 29/06 – O diabo da puvulagem e a arrogância política em ritmo junino; 6/07 – Cesta básica e o preço do pão de cada dia no Amazonas; 13/07- Combate ao trabalho infantil e afirmação dos direitos das crianças e adolescentes; 20/07 – Trabalho e creche, a luta das mulheres trabalhadoras por Justiça Social e 27/07 – Zona Franca: Promessas, acertos e incertezas.
Nessa pisada o Jaraqui conta com o apoio dos parceiros, convidando os especialistas e debatedores para se fazerem presentes na praça dando voz a grita dos trabalhadores e trabalhadoras que muito lutam por seus direitos trabalhistas e que muitas vezes não conta com o apoio dos sindicatos de base que são seus principais aliados nas negociações patronais. Com efeito, o Jaraqui catalisa a indignação da população e mobiliza força para afirmação dos Direitos populares fazendo valer sua força de controle social com aval do povo na praça.

(*) É professor, antropólogo e coordenador do projeto Jaraqui e do NCPAM/UFAM.     



















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