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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

A BELA YARA E O MEDONHO MAPINGUARY





A TAL ALIANÇA POLÍTICA EM TELA TEM CHEIRO DE COISA PODRE PORQUE DEFENDE MAIS OS INTERESSES FAMILIARES E DAS CORPORAÇÕES PRIVADAS DO QUE AS DEMANDAS DO NOSSO POVO.
O nosso imaginário mítico é de um valor incomparável imprimindo em nossos corações e mentes valores que se manifestam nas formas comportamentais e nos juízos estéticos e morais que afirmam querência, desejo, repulsa e indignação. Isto e muito mais é que nos faz ser culturalmente determinados, diferenciando-nos dos outros no campo das culturas e de sua formação histórica.
Neste universo a beleza de Yara é singular, bem como a força e a resistência das Amazonas, muito bem representadas nas lutas das mulheres que tanto na família como no parlamento afirmam sua vontade e poder, participando das lutas sociais e políticas de nosso Estado. É o caso da Doce candidata, que assim como a Yara Amazônica, manifesta seu encanto e saber na política, posicionando-se no longínquo braço do rio dos encantados emparelhada com o Mapinguary, este medonho e amargo espírito da floresta que busca de toda forma convencer o povo das Amazonas fingindo-se de justo e de bom na pretensão de devorar sua gente e depois arrotar bacaba, dizendo que fez isto e aquilo, que só somente ele sabe fazer porque sem ele o povo das Amazonas não tem esperança e alegria.
O Mapinguary é um espírito desafortunado, que vazou do Olimpo dos Deuses para amedrontar os homens, a sua missão é servir aos poderosos e quando possível joga para os filhos da floresta o resto do banquete que devorou junto com os aventureiros e conquistadores que por aqui passaram. Ele na verdade é um filho abastardo deste torrão e faz de tudo para ganhar a aceitação de sua gente, trocando de cores e partidos como faz o camaleão para enganar os tolos e os inocentes.
A Doce Yara e o Amargo Jurupary aliançaram-se por força patrimonial para disputar as eleições visando arrebatar o Poder de Estado e por meio dele meter a mão em mais de 100 bilhões de reais que é a previsão do orçamento do Governo do Amazonas para os próximos quatro anos. Tal aliança tem cheiro de coisa podre porque releva mais os interesses familiares e das corporações privadas do que a qualidade das políticas públicas, da melhoria de vida do povo e o fortalecimento dos movimentos sociais, bem como também a oferta de trabalho para os jovens e as condições materiais para novos empreendimentos locais dando força para o comércio e a indústria numa perspectiva distributiva e não mais como bem fez no passado concentrando o poder e acumulando riqueza nas mãos dos seus, restando ao povo a pobreza, a miséria e o desencanto.
Certamente, o nosso povo saberá nas urnas, iluminado pelos espíritos da floresta, botar pra correr o Jurupary para os confins do inferno, resgatando de seus braços, o encanto e a beleza de Yara para que possa acordar e se ver no espelho das águas, não mais acuada e amedrontada, mas, livre da façanha que fora armada e de forma soberana e cheia de si volte bela e sedutora para os braços do mapinguary. 

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