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terça-feira, 7 de abril de 2015

NO SENADO É PROIBIDO ‘COCHILAR’





Omar Aziz; entendo que o paraibano foi descortês com o do Amazonas, mas pior foi a inércia do nosso representante em não revidar à altura o deboche.
 Repercussão negativa do imbróglio entre os senadores da Paraíba, Cunha Lima e do Amazonas, Omar Aziz; entendo que o paraibano foi descortês com o do Amazonas, mas pior foi a inércia do nosso representante em não revidar à altura o deboche. Fiquei decepcionado e magoado, afinal, o senador representa o Amazonas. Daí que, aproveitando o feriadão decidi fazer pesquisa sobre nossos outros senadores, na ditadura, como na democracia, com parâmetros na cultura e altivez, honrando o povo amazonense. Como colegas de internato, no Dom Bosco, me veio o nome de Fábio Lucena, culto, bravo e impiedoso com seus contendores, jamais se deixaria intimidar. Arthur Virgílio Filho e o Neto, aquele caçado pelo golpe, contundente, autor da criação da UFAM, foi fiel na defesa da Democracia e o Neto tornou-se nome nacional, por sua presença marcante nos debates; Jeferson Peres, ético, pontificou com decência, exemplo na condenação de corruptos e, como já na época a política degenerara sua luta fincou bandeira em favor da dignidade do cidadão, respeito à coisa pública; José Lindoso, professor universitário, jurista, só isso já lhe confere a glória de ter sido respeitado por seus pares, afora seus pareceres, intervenções e simplicidade; Álvaro Maia, grande escritor, poeta, orador, entre tantos o discurso proferido no Teatro Amazonas/1923, ‘Canção de Fé e Esperança’, apontava para o grande tribuno; Evandro Carreira, irreverente, com seu saber holístico da Amazônia, extrapolou nossas fronteiras e sempre ouvido com atenção com seus ‘Recados Amazônicos’; Eunice Michiles, a primeira Senadora do Brasil, eleita pelo povo do Amazonas, discreta, elegante, presença marcante no Plenário. Recuando um pouco no tempo, encontraremos figuras como Anísio Jobim, culto e competente, Severiano Nunes, Valdemar Pedrosa, de grande saber jurídico e Vivaldo Lima, médico, Presidente da Cruza Vermelha Nacional e tantos outros. Todos ‘prata da casa’, AMAZONENSES, caboclos, muitos do interior, apenas a senadora Eunice, paulista, mas casada com Darci Michiles, foi morar em Maués e, Anísio Jobim, alagoano, dedicou seu amor e sua vida ao Amazonas, sepultado em Manaus, em 13/06/1971, com 94 anos; todos morreram pobres e sem ostentação. Resumindo, naquela Casa o Amazonas fez história e não pode ser constrangido e que, aos outros, sirva de lição.

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