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sexta-feira, 3 de junho de 2011

A DEVASTAÇÃO DAS NASCENTES EM IRANDUBA

Poluição dos rios, lagos e igarapés pode prejudicar o sítio arqueológico do município de Iranduba.
A construção de novas casas e o desmatamento contínuo em Iranduba, bem antes da construção da ponte sobre o rio Negro, está causando a poluição das nascentes dos igarapés e prejudicando a pesca no município. Para os moradores da cidade se as autoridades não encontrarem uma solução para o problema vai ficar difícil até mesmo criar peixe em cativeiro.

Esse problema ambiental seriíssimo tem que ser equacionado com urgência, pois com a evidência logística dessa obra, haverá naturalmente uma ‘corrida ao ouro’ provocada pela demanda imobiliária que será inevitável dentro do processo de desenvolvimento sem freios que o município vem sofrendo com a especulação antecipada.

Comparativamente, o bonde sem freios da poluição, passará também pelo perímetro urbano de Iranduba, provocando uma total desordem de euforias bizarras que o povo pacato dessa região metropolitana presenciará com perplexidade e sem soluções, pois até hoje o governo ou a iniciativa privada traçaram algum resultante de equilíbrio para a situação caótica que está acontecendo nesse município. A continuar assim Iranduba passará a ser uma mais uma cobaia municipal dos erros e vícios recentes que ocorreram em nossa capital.

É certo que inúmeros benefícios também virão para repontar no horizonte da vida municipal trazendo a claridade de um novo dia. Mas o progresso sempre traz nas axilas sudoríparas da sociedade muita coisa ruim e desagregadora como o mau cheiro das desumanidades: tráfico, tóxico, prostituição, pedofilia, roubo, assassinatos, corrupção..., dentre outras mazelas metropolitanas.

A Secretaria da Região Metropolitana de Manaus (SRMM) bem que poderia elaborar um estudo sócio-ambiental visando combater essa evidência loquaz por que passa o município dos sítios arqueológicos. Iranduba ainda é um espaço onde a poluição social e ambiental caminham a passos de tartaruga. Precisamos tomar providências para prevenir a possível devastação dos bons costumes do nosso povo, como também a preservação ambiental da florestal natural desse município produtor de pescado e produtos hortifrutigranjeiros. Do jeito que vai, a devastação poderá virar um ‘trem bala poluidor’ para atropelar o equilíbrio florestal da biota irandubense.

Iranduba não pode perder essa vocação produtora desde que sejam estabelecidas, preventivamente, premissas e diretrizes cabíveis com o desenvolvimento eco-florestal do município.

Acontece que os piscicultores já estão sofrendo na pele a poluição das nascentes fluviais, pois em água podre, nem bodó - que é o gari dos rios -, agüenta a inhaca de macaco prego que exala do sovaco surreal das nascentes poluídas. Vôte!

Por: Paulo Onofre

Jornalista (MTb 467)

Analista Político e Social

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