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sexta-feira, 3 de junho de 2011

ESTÃO VENDENDO O PDT


Stones Machado (ao centro) que queria dar uma pernada em Jefferson Praia (à direita) para nomear Dermilson Chagas no lugar de Alcino Vieira (à esquerda), para a Superintendência Regional do Trabalho (SRT).

Durante a coletiva de imprensa, realizada ontem (1º de junho), solicitada pelo ex-senador Jefferson Praia, presidente da Executiva Estadual do PDT/Am, foi desmentido o ingresso do prefeito Amazonino Mendes na agremiação pedetista. A coletiva tinha o objetivo de esclarecer noticiários que já davam como certa a filiação do prefeito.

Após o desmentido, Jefferson Praia anunciou que dos quinze membros da Executiva do PDT, doze eram desfavoráveis a filiação de Amazonino. No final da reunião foi franqueada a palavra a Dermilson Chagas – representante do grupo liderado por Stones Machado - que, dentre outras coisas afirmou de forma categórica que seu grupo era favorável a filiação do Prefeito.

Fiquei surpreendido com a posição do companheiro, pois num passado não muito distante (em 2010) esse grupo era indiscutivelmente contra o ingresso do velho político em nosso partido. Nessa época os motivos que esse grupo alegava estavam consubstanciados em fatos e bradavam em alto e bom tom, para quem quisesse ouvir, que o PDT não tinha condições de acolher um político retrógado, em final de carreira, cuja administração era um caos, sem contar que o prefeito respondia a mais de duzentos processos, conforme uma relação que tinham em mãos que, segundo eles, obtiveram pela Internet.

Hoje, para minha surpresa, esses dois companheiros querem entregar o partido a todo custo para o velho político. Então, fiquei a me perguntar o motivo desta mudança da água para o vinho. Será que este senhor, que administra nosso município, deu uma guinada de 360° o que fez com que os nossos companheiros mudassem de opinião ou eles foram iludidos pelo canto da sereia?

Para nós que tivemos Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Alberto Pasqualino e o saudoso Jefferson Peres como paradigmas de honradez é difícil aceitar esse insólito desfecho de ter Amazonino em nosso partido. Acredito que o Stones Machado esqueceu das lições emanadas por esses líderes pedetistas quando diziam que o PDT não aceita em suas fileiras políticos acusados de práticas ilícitas, e enfatizavam: “Vamos crescer de forma vagarosa, mas firme, tanto que para qualquer pessoa ingressar em nosso partido tem que passar por um crivo - uma forma que encontramos de inibirmos políticos malandros de se filiarem em nossa agremiação”.

O Dermilson, ao falar por meio da mídia que partido está abandonado no interior, demonstra que está com amnésia ou usando de má fé, pois em fevereiro de 2008, em reunião com o falecido senador Jeferson Peres, foi passada a incumbência para o Stones cuidar dos diretórios do interior, trabalho o qual me propus a ajudar. Fizemos então visitas a oito municípios, foi então que ele (o Dermilson) passou a participar das viagens, acompanhando-nos. Desde então o Dermilson e o Stones, ficaram responsáveis pela regularização das Comissões Provisórias do interior.

Nas últimas eleições o Dermilson foi candidato a deputado estadual e teve uma boa votação no interior, graças ao trabalho que foi feito para reorganizar o PDT, nos municípios.

Por outro lado, quando o Dermilson alega pela imprensa que não convidamos os vereadores e membros dos diretórios do interior para eventos do partido, ele volta a faltar com a verdade, esquecendo que em 2008 fizemos um encontro na Escola de Magistratura do Amazonas e, em 2009, realizamos outra reunião com os pedetista, desta vez no Hotel Taj Mahal, com a presença do ministro Carlos Luppi, presidente do partido. Somente para lembrar, estava previsto para fazermos um Seminário em maio do ano passado do qual participariam todos os membros das executivas do interior e o Dermilson sugeriu que não fizéssemos esse encontro uma vez que estávamos próximos da Convenção que escolheria o candidato que iríamos apoiar para o Governo do Estado.

A conclusão que chego é que o Stones, nosso velho militante pedetista, fundador do PDT no Amazonas, que no passado foi sindicalista e hoje é empresário, não absorveu as três derrotas que teve para o Jefferson Praia, e pensou lá com seus botões: “Vou dar uma pernada no Praia”. Então de forma maquiavélica arquitetou o plano e se aproximou do prefeito, assumindo o compromisso de viabilizar com a Executiva Nacional seu ingresso em nossa agremiação. O Stones já usou desta mesma artimanha para filiar um determinado político que foi rejeitado pela executiva do PDT/Am.

Com a entrada de Amazonino e a saída de Praia e Mário Frota do PDT, a presidência do partido fica com o caminho livre. “Assim terei mais chances de concretizar o meu sonho que é chegar à presidência do PDT”, pensou Stones. Mas pensou de forma errada porque, caso isso aconteça, o Amazonino vai levar o seu grupo para a agremiação, onde o Stones e o seu grupo não teria espaço. Ô rapaz tolo! É mais fácil trazerem de volta o Paulo D’Carli para a presidência do PDT. Olha mano, com eles, traidor é tratado na peia!

Por: Paulo Onofre

Jornalista (MTb 467)

Analista Político e Social

2 comentários:

  1. Você não vale uma cueca rasgada, você deve ser analista de fezes, só pode... hehehe

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  2. Gostaria de saber, sr. Paulo Onofre, se o senhor é JORNALISTA DIPLOMADO. Como conseguiu o REGISTRO NO MTB? Vc atuou no jornalismo impresso, televisivo? O senhor é sindicalizado no SINDICATO DOS JORNALISTA DO AMAZONAS? Se me esclarecer fico satisfeito. Obg.
    Ass. Michel Barros Santiago Jr.

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