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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Iranduba II vem aí!


O desenvolvimento está chegando ao Iranduba

Conforme reportagem do dia 10 de julho passado, veiculada no jornal Amazonas em Tempo, serão construídas, pelas empresas do ramo imobiliário, 10 mil casas nesta década no município de Iranduba, sem contar outras obras de iniciativas particulares.
Uma nova cidade nascerá no único município que é cortado pelos dois principais rios do Estado: o Negro e o Solimões. Tal acontecimento urbano, expandirá uma enorme demanda de serviços e necessitará de toda uma infraestrutura para abrigar  cerca de 50 mil pessoas que habitarão nessa emergente cidade.
Necessariamente a nova Iranduaba precisará de toda uma logística que a faça funcionar dentro de parâmetros modernos de urbanização e de um sistema de funcionalidade que forneça boas condições de atendimento à população moradora da mesma como: transporte coletivo, saneamento básico, segurança pública, postos de saúde, escolas, e etc.
Tudo dentro de um planejamento urbano e arquitetônico para que a nova cidade não renasça, como a maioria dos bairros de Manaus, oriundos de invasões, que além de possuírem nomenclatura novelesca, o que é uma realidade virtual fantástica, como: Coroado, Vila da Prata, Vila Sassá, Zumbi, Renascer, dentre outros, assombram pela inapetência de suas configurações absurdas e precárias, pois não possuem esgotos, saneamento, nem bons serviços infraestruturais. E o que é pior, quem paga pela porcaria governamental é o povo, o desalentado e sofrido contribuinte, que nos países desenvolvidos é o primeiro da lista perante às instituições, e aqui no Brasil e nas republiquetas latinas e africanas é o último. O Estado é sempre ausente. Que coisa feia.
Esperamos que o governador Omar, um rapaz de boa índole, segundo Amazonino e aqui este blogueiro, meta o nariz nessa proposta e faça ver a sua autoridade governante, sistematizando a construção inicial das casas e pormenorizando o espectro dessa questão arquitetônica e urbana, procurando evitar invasões que causarão a ‘favelização’ do município.
Essa nova cidade poderá ser, pelo menos como a Cidade Nova, um dos poucos bairros de Manaus que possui desenho urbanístico e fluvial serviço de esgotos - depois do boom da Zona Franca - faltando ainda um acentuado tratamento dos resíduos, para que as águas servidas deixem de poluir os mananciais, hoje totalmente poluídos. Coisa que o ex-governador Eduardo Braga não fez, pois Manaus é uma cidade bonita. O Parque Jefferson Peres é exemplo, mas fede tanto quanto  ou mais que o inferno de Dante.
É bom que o governo estadual olhe com carinho para aquele município que começa a ser chamado por alguns moradores de “a nossa Niterói”.  
Por isso pedimos a quem de direito que a Iranduba II nasça com planejamento e modernidade, afinal de contas nesses 10 anos vindouros, teremos mais de 50.000 pessoas vivendo em conjunto residenciais que as várias construtoras irão edificar lá na terra dos sítios arqueológicos, o nosso Iranduba.
Não esqueçamos que há cerca de trinta dias o mesmo jornal Amazonas Em Tempo, divulgou uma matéria na qual vários órgãos de pesquisa estimam que nos próximos dez anos o município vizinho terá 150 mil habitantes, o certo é que a palavra que deve estar em voga durante os próximos anos entre os irandubenses é  “planejamento urbano”.     
Por: Paulo Onofre (MTb 467)
Analista Político e Social
Jornal Tribuna do Iranduba



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