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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Manaus violenta que nem a Faixa de Gaza



Somente entre janeiro e junho deste ano, ocorreram mais de 500 homicídios em Manaus, um verdadeiro mar de sangue que transforma nossa urbe numa das cidades mais violentas do planeta.
Enquanto isso, deputados e vereadores nada dizem de concreto para mobilizar os Poderes contra esse mal social que, de maneira crescente, provoca pânico na sociedade manauara, que algumas décadas atrás era uma capital pacífica, principalmente no tempo do Stênio Neves, o saudoso Chefe de Polícia, que tratava marginal com palmatória furada e usava contra ladrão a tolerância zero da época:  eram metidas por baixo da unha desses pulhas, paletas de najá afiadas e os ditos sanguinários bandidos eram obrigados a tocar cavaquinho, cantando uma canção que dizia assim: “eu vou ser bonzinho, bonzinho, bonzinho”, isso durante o dia inteiro e às vezes pela noite adentro.
Com essa prática de duro corretivo, Manaus voltou a ser pacífica, e segundo comentário popular: “a gente dormia até de janela aberta”.
Hoje, apesar da boa vontade do governador Omar Aziz em debelar a violência em nosso Estado, conforme promessas feitas na eleição passada, esse cancro social continua vitimando, também, pessoas inocentes, como se Manaus fosse mais violenta que o Rio de Janeiro, pois essas atrocidades do jeito que vão, transformarão a capital da Zona Franca em uma zona de exceção, vitimando a cidadania do nosso ordeiro e pacífico povo.
Todos os dias jorra sangue na mídia. Comparativamente, a violência no Oriente Médio é fichinha perto de  Manaus. Acontece que lá eles estão em guerra constante, e nós aqui estamos em tempos de “Paz”. E isso é um absurdo!
Os políticos nada fazem, ou dizem, contra esses 500 assassinatos porque são figuras castradas da sociedade e não sabemos o que eles estão fazendo em defesa do povo. Será que eles vão dizer também que bandido sanguinário é um ser humano, e deve ser tratado como cidadão brasileiro? 
Socorro! O povo de Manaus está sozinho.  Por Favor, ajudem Manaus. Pazpazpazpazpazpaz, só paz é o que queremos viver, nada mais.
Ah! Que saudade do Stênio Neves!
Por: Paulo Onofre (MTb 467)
Analista Político e Social
Jornal Tribuna do Iranduba

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