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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Tem jacaré na mesa baré

Alguns obidenses, como o notável professor e antropólogo Ademir Ramos, e o Maurão, dois chupa-ossos e legítimos pauxis, vibraram com a notícia de que o jacaré virou comida e agora já pode ser comercializado nos mercados e feiras do Amazonas e no resto do país.
Em 1992 a Revista o Turista que tinha como editores, eu e o jornalista Roberto Pacheco, fizemos uma material com então Prefeito do município amazonense de Nhamundá Mário Paulain, na qual sugeria que o Governo do Estado estudasse a viabilidade de junto ao IBAMA, de autorizar o abate de jacarés naquele município face ao grande número existente no local.
Na época esse assunto foi abordado pelos principais meios de comunicações de nosso País sendo feito inclusive debates através dos meios de comunicações com autoridades (ambientalistas) e empresários que queriam investir no setor. Nessa época Paulain foi notícia, dentre outros veículos de comunicação, na então revista Manchete e no Programa do Jô Soares.
Depois de várias discussões a conclusão a que chegaram era que ainda não havia possibilidade para se viabilizar a idéia, pois grande parte da sociedade era contra o abate dos animais, pois eram ditos na relação de animais em extinção, ele saiu desta relação somente em 2007, estima-se que na Amazônia Brasileira, a estimativa seja de 16 milhões de jacarés.
No estado da Flórida, nos Estados Unidos da América, a criação de crocodilo é feita em 70 lagos para abate. A produção anual é de 70 mil animais.
Então, a esperança e que está notícia seja verídica e que o nosso caboclo passe a contar com mais esta fonte de renda, melhorando assim, a qualidade de vida de nossa gente interiorana, que estes sim são os verdadeiros guardiões de nossa floresta.
Por: Paulo Onofre
Jornalista (MTb 467)
Analista Político e Social















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