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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Caulim – Uma saída e uma nova riqueza para o Amazonas.

A empresa Kalamazon está investindo 100 milhões de reais na extração e beneficiamento do minério de caulim no Amazonas, abrindo um leque de desenvolvimento na região, com a geração de 500 a 2.000 empregos, fortalecendo sensivelmente a nossa economia, que sofre abalos constantes dos inimigos da Zona Franca, daí a proposta da implantação deste projeto mineral ser bastante oportuna, valorizará uma das riquezas naturais do Estado.
O espectro de beneficiamento do mineral é muito amplo, e a empresa já firmou parceria com um grupo chinês, High Sun, que fornecerá o aparato tecnológico para beneficiar o dito mineral, que será extraído na área do município do Rio Preto da Eva.
O caulim tem inúmeras aplicações industriais, desde a confecção de papel especial, à cosméticos, borracha, tintas, vidros e lentes de óculos, como também na confecção de cerâmica branca – louças e porcelana fina.
O segmento abrirá uma nova janela de produção e exportação para o Amazonas, devendo logicamente receber total apoio das instituições responsáveis pelo desenvolvimento estadual e federal, pois o beneficiamento do caulim irá gerar divisas para o país.
Esperamos que os ambientalistas não criem empecilho para a Kalamazon desenvolver suas aptidões industriais, pois quanto à preservação meio ambiental, essa empresa usará também todo o aparato tecnológico necessário para que a área da jazida seja preservada dentro das normas científicas legais.
É ponto convergente na empresa de que além do porto de escoamento, deva ser implantada uma indústria cerâmica branca junto à própria jazida mineral.
Como insumo, esse caulim produzido atenderá as empresas de tintas, cosméticos, borracha e medicamentos, tanto do PIM como do resto do Brasil e exterior. Como se vê, uma nova riqueza para quebrar o velho paradigma da Zona Franca, já que precisamos criar novas alternativas de desenvolvimento, antes que o Brasil vire uma nova zona de exceção é porrada contra nós amazonenses.
Precisamos criar urgentemente novas alternativas como a que passamos a vislumbrar com a instalação desta indústria de extração mineral, onde serão gerados milhares de postos de trabalho, não podemos ficar tendo nossa economia alicerçada somente no PIM, que volta e meia sofre ameaças por parte do Poder Central, de corte de incentivos fiscais.
Por: Paulo Onofre
Jornalista (MTb 467)
Analista Político e Social

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