Total de Visitas

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Governo

Mercadante assume nesta terça-feira o MEC e muda cúpula

A saída da presidente do Inep, Malvina Tuttman é dada como certa em Brasília

O ministro Aloízio Mercadante deixa a Ciência e Tecnologia e assume a Educação (16/12/2011) O ministro Aloízio Mercadante deixa a Ciência e Tecnologia e assume a Educação (16/12/2011) (Valter Campanato/Agência Brasil)
Apesar da mobilização de servidores pela sua permanência, a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Malvina Tuttman, deve deixar o cargo com a posse, nesta terça-feira, o novo ministro da Educação, Aloizio Mercadante. O Inep é a autarquia do Ministério da Educação (MEC) que cuida do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Leia também:
O ministro Haddad foi regular. O candidato é reprovável
O MEC deve passar por outras mudanças, com as saídas dos secretários Eliezer Pacheco (Educação Profissional e Tecnológica), Maria do Pilar (Educação Básica) e Carlos Augusto Abicalil (Articulação com os Sistemas de Ensino). Os substitutos ficarão a critério de Mercadante. O secretário da Educação Superior, Luiz Cláudio Costa, continua na equipe, mas deve ser remanejado. Segundo a reportagem apurou, o nome dele é cotado para assumir a presidência do Inep - que teve três presidentes nos últimos três anos.
Na sexta-feira passada, a Associação de Servidores do Inep entregou a um assessor de Mercadante uma carta em que "manifesta sua preocupação com a possibilidade de mais uma substituição da alta gestão comprometer a continuidade de todo o processo de oxigenação, reestruturação, fortalecimento e aprimoramento científico e metodológico das atividades do órgão". Pesa contra Malvina o fato de não ser ligada politicamente ao PT. Uma hipotética substituição de Malvina por Luiz Cláudio Costa, cujo nome encontra resistência dentro do Inep, é vista mais como uma questão política.
Para os servidores, Malvina é um nome técnico que defendeu o instituto, tendo feito cobranças ao consórcio Cespe/Cesgranrio quanto à aplicação de provas, como o Enem. No entanto, o ministro Fernando Haddad não teria se empenhado em garantir a permanência da presidente no cargo, ao contrário, por exemplo, do que fez pela manutenção do diretor do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fundeb), José Carlos de Freitas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário