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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Mensalão do Iranduba



 Alexandre Otto é poeta e membro do Clube da Madrugada
E que a justiça cace os mandatos desses enganadores da sociedade. Aliás, só o Jacinto escapou porque era um homem honrado
Iranduba poderia ser a tentativa do último Reich na América Latina, isto é, o último laivo nazista implantado por um chefe político, onde o Executivo Municipal rasga a Constituição Federal, tentando sublevar outro poder constituído, a Câmara Municipal de Iranduba, guardiã da legalidade e da legislação iranbubense.
Tenta o mandatário conspirador, anular uma instituição séria, que certamente é a mais bela e funcional sede do legislativo municipal de todo o interior amazonense, obra de reforma épica do nosso inesquecível Ednor Pacheco, outrora presidente desta augusta Casa.
Ora, as denuncias feitas pela população local, intrigaram o Ministério Público Estadual e Tribunal de Contas do Estado; parabéns promotores, parabéns Michiles, pela corajosa presença institucional na fiscalização e averiguação do delito. Vão fundo, convoquem também o Ministério Público Federal, pois o Edmilson Barreiros é um rapaz de brios, e vos ajudará nessa tarefa de apurações criminosas.
Cutuque essa onça fraudulenta com vara comprida, Procurador, vá fundo na averiguação dos fatos, pois essa maracutaia manipuladora na terra das olarias, é o replay do Mensalão em Iranduba, uma vergonha, como diria o Bóris Casoy, intrépido ancora da Tv brasileira.
Outra coisa, senhores honrados e decentes que honram com conduta ética e enobrecem o Ministério Público Estadual e o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas, a legalidade está em vossas mãos, pois sois os guardiões da Lei e da democracia.
Acontece que com esse Mensalão de Iranduba, o prefeito se torna o imperador absolutista, controlando a custa de grana dos cofres públicos, os vereadores eleitos pelo povo, mas que infelizmente não estão, levando à sério o mandato de legislador outorgado pelo varonil povo irandubense.
Entreguem à justiça os farsantes, denunciem quem se vendeu para o prefeito por uma grana gorda que saiu dos cofres públicos.
E que a justiça cace os mandatos desses enganadores da sociedade. Aliás, só o Jacinto escapou porque era um homem honrado, e o nosso Ednor, que entrou agora, mas já está careca de ver tanta maracutaia com o dinheiro do povo.
Alô, desembargador Ari Moutinho, “seu colega”, como diria o nosso Bernardo Cabral, chicote neles, faça prevalecer a Justiça nessa cambada de mascates que se elegem para roubar o povo do Amazonas.

Alexandre Otto
Poeta e Membro do Clube da Madrugada   

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