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terça-feira, 14 de maio de 2013

O AMAZONAS NAS PÁGINAS DA HISTÓRICA



Castro Alves, deu grande força ao movimento que começou a se articular em 1870.
A Sociedade Emancipadora Amazonense, fundada em 1870, cumpriu papel decisivo na campanha libertadora da Província do Amazonas. A 24 de abril de 1884, a Assembléia Provincial autorizou o governo a despender 300 contos com alforrias. A 24 de maio foi reconhecido oficialmente que Manaus não tinha mais escravos.
Em Pernambuco, a luta contou com os nomes de José Mariano, João Ramos, Gomes de Matos e outros que criaram o Clube do Cupim. O movimento conseguiu minar a força dos escravocratas. As barcaças pernambucanas também apoiaram a fuga de escravos.
Na Província da Bahia, o movimento ganhou a adesão da imprensa de Salvador, que decidiu não mais publicar anúncios de fuga, compra e venda de escravos. Pessoas simples, como Manoel Roque, negro e operário, e personalidades, como Castro Alves, deram grande força ao movimento que começou a se articular em 1870.
Em Goiás, o movimento chegou a causar confl itos, mas nos meses que antecederam a assinatura da Lei Áurea a escravidão estava quase extinta em toda a província. No Rio de Janeiro, houve embates violentos, em especial em áreas onde a lavoura cafeeira se expandiu. A mobilização cresceu em meados de 1870. Nesse ano, um grupo de parlamentares lançou campanha pela abolição da escravatura. No fi nal de 1887, já ocorriam alforrias espontâneas em toda a província.
Em São Paulo, diversas cidades libertaram seus es­cravos no ano passado. Em São Carlos, o fim do cativeiro foi proclamado em dezembro. No Rio Grande do Sul, o movimento comemorou a libertação na capital em 1884. Com um número menor de escravos, em relação às demais províncias, o Paraná também se engajou naluta, e antes da lei, cidades como Porto de Cima já estavam livres da escravidão.
Ainda mais: Leia a narrativa de Machado de Assis sobre as Máscaras que ocultam o cinismo e a vergonha dos senhores que viviam e se alimentavam do trabalho escravo....“A ESCRAVIDÃO levou consigo ofícios e aparelhos, como terá sucedido a outras instituições sociais. Não cito alguns aparelhos senão por se ligarem a certo ofício. Um deles era o ferro ao pescoço, outro o ferro ao pé; havia também a máscara de folha-deflandres. A máscara fazia perder o vício da embriaguez aos escravos, por lhes tapar a boca.... Mas não cuidemos de máscaras.”

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