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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
EDNOR RESPONDE AO CONVITE DO CHICO DOIDO
Atualmente passando férias em Mosqueiro, município paraense de indizível beleza turística, fui surpreendido com a escolha de meu nome para participar do pleito de 2012, como vice-prefeito, na chapa de Chico Doido.
Conheço o Chico de várias jornadas eleitorais e acho que neste ano de tantos candidatos, ele continua sendo o favorito, fato que já se repetiu em outras eleições passadas. Fico feliz por esse gesto ter vindo de um parceiro que já caminhou comigo em outras campanhas. Além do mais, a confiança é mútua, laço político e de amizade que se estende até o coração do povo irandubense. A população sabe que nutrimos um mesmo objetivo: lutar e trabalhar pelo bem estar da nossa boa gente do interior.
Diz um velho ditado popular que, “o coxo acorda cedo”. Espero conversar sobre o projeto de Marketing eleitoral da minha candidatura à prefeito, com o meu grupo político, e por em discussão a proposta feita pelo Chico, examinando detalhadamente as metas dessa candidatura. Uma coisa exigirei: Um Plano de Metas para o povo de Iranduba pós Ponte. Acho que os anseios da população vêm sempre em 1º lugar, e penso que o Chico Doido, que é um velho companheiro de lutas, também pensa assim.
Esse convite que saiu ontem nas redes sociais da WEB, foi como sino para a novena. Na noite passada e hoje pela manhã, recebi mais de 100 telefonemas de congratulações pela noticia, e outros de vários pré-candidatos, cobrando-me a antecipação desse gesto político.
Calma, minha gente, eu ainda nem conversei pessoalmente com o Chico sobre a veracidade da notícia. Espero que os políticos pré-candidatos à prefeito de Iranduba em 2012, entendam que a estrada Carlos Braga, que leva à Iranduba, é uma via de mão dupla, isto é, como diz um velho jargão popular: “Uma mão lava a outra, e as duas lavam o rosto”. Aguardem a minha volta.
Ednor Pacheco
Ednor Pacheco
MEUS ÍDOLOS DO TELE-CATCH
Ted Boy Marino: Um dos meus ídolos de tele-catch (ontem e hoje), assim como eu.
Li hoje um artigo de Luis Fernando Verissimo, intitulado “Saudades do Ted Boy Marino”, foi como se tivesse feito uma viagem ao tempo. Havia chegado à Belém, vindo de Óbidos, em 1966, era por volta do mês de fevereiro e para um garoto vindo do interior tudo era novidade, principalmente a televisão, pois existiam poucos aparelhos na rua em que morava e a novela de sucesso da época era o Direito de Nascer.
Não foi fácil me adaptar na grande cidade; moleque ainda não custei a me enturmar com meninada da vizinhança, até porque a nossa brincadeira, à época, comumente era jogar bola e assistir os filmes “seriados” como: Zorro, Bonanza, Batmasterson, que eram exibidos quase sempre no final de tarde.
Mas o sábado era o dia que esperávamos com expectativa e certa ansiedade pois à noite tinha o tele-catch, no ring estavam meus ídolos: Tigre Paraguaio e Ted Boy Marino entre outros, que pertenciam ao grupo dos bons e lutavam contra os maus que era Rasputin Barba Vermelha, Homem Montanha e o pau cantava.
Havia sábados em que na casa de minha avó tinham cerca de trinta pessoas para assistir estas lutas, que terminavam geralmente com a vitória dos nossos heróis.
Tenho um filho de 14 anos que é fã dos lutadores UFC. Asseguro que tenho me esforçado para acompanhá-lo assistindo as lutas, mas não me sinto estimulado a acompanhar esses combates, onde você vê dois lutadores trocando socos e pontapés que mais parece uma luta de rua, pois se agarram de forma frenética rolando pelo tatame. Digo sempre ao meu filho que não existe arte nesta luta como, por exemplo, nos embates de tele-catch e no futebol. Cadê a tesoura voadora que o Ted Boy Marino, dava nos adversários?
Se não bastasse a violência que vivemos dia-a-dia nossos filhos têm que conviver com isso que chamam de esporte, que os meios de comunicação insistem em nos enfiar de goela abaixo.
Estou em busca das filmagens de antigos “catch” para mostrar para meu filho, mas fico apreensivo quanto à sua reação ao assistir lutas dos meus heróis. De uma coisa tenho certeza: na minha geração os heróis serviam de paradigmas. (Por: Paulo Onofre).
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