O
Fluzão foi campeão brasileiro da serie A e a carteira só tinha documentos
xerocados. Pega ladrão filho da puta. Vai trabalhar, vagabundo!
No Novo México, um adolescente de 15 anos
trucida sua própria família de 5 pessoas, os pais e três irmãos, passa fogo nos
seus sem dó nem piedade. Apenas um moleque, intoxicado pela mídia e os filmes
de violência, o garoto psicopata entendeu que era o lagarto, bandido do último
filme da série Homem Aranha. O virtual se torna realidade, apresentando na prática
a chusma destrutiva de um incabível serial killer que ainda urinava nas calças.
Na telona a violência é elevada ao quadrado, como
se fosse uma mistura absurda que começou com Charles Bronson, Bruce Willis, Stallone
e Schwarzenegger, e tome condicionamento no cérebro do moleque, e deu no que
deu, porrada na cabeça dos inocentes, sempre pagando o pato, pela displicência de
políticos e governantes que jamais param para escutar os profissionais do
assunto em questão, pois se tivéssemos preventivas públicas corretas, esses
monstrinhos jamais teriam espaço para medrar suas torpezas contra vítimas
inocentes.
Manaus é um ringue. O centro da cidade está de
fachada parecida com a cara do Hollyfield quando Mike Tison mordeu sua orelha
por ter levado porrada do mesmo.
A toda hora se escuta: “pega ladrão!” E o
povo padece à mercê da marginalidade que faz ponto ali perto da Igreja da
Matriz, juntamente com as prostitutas. Agora eles se juntam em grupo de três e
roubam o incauto no aperto da entrada do ônibus. Foi assim que roubaram a minha
carteira do Fluminense, e até hoje ela não retornou, mas o Fluzão foi campeão
brasileiro da serie A e a carteira só tinha documentos xerocados. Pega ladrão
filho da puta. Vai trabalhar, vagabundo!
Dou um conselho para que o Omar e o Arthur contratem
uma turma de profissionais de segurança, aliás vou dar uma dica: o Paulo Matsuoca
tem um projeto espetacular. O cara foi assessor do Serra e é expert no assunto,
como também foi professor do Eduardo Braga lá na UTAM. Ele tem a equação para
resolver o problema da segurança em nosso Estado e na capital. Mais um lembrete:
ele é sobrinho do Pedrosa da Policia Federal, já falecido e que era amigo do
Tuma e do presidente João Goulart. E, nas horas vagas, olheiro do SNI no tempo
da ditadura. É mole.
Omar
e Arthur, o japonês conhece. É mestre em segurança. Chamem o rapaz, ele sabe das
coisas. E o Amazonas precisa mais do que nunca dos seus serviços profissionais.
Precisamos de paz na maloca. (Foto: Alex Pazuello / Agecom - portalamazonia.com.br)
Alexandre Otto,
é
poeta e membro
do
Clube da Madrugada.