O bordão em pauta bem que poderia
ser cantado pela bancada do Amazonas no Congresso Nacional, em se tratando da
pavimentação da estrada BR-319. Já tivemos ministro do transporte eleito pelo
Amazonas; no senado federal temos o líder do governo e a nossa bancada não
consegui marcar um ato que venha demolir os balseiros e outros agentes quanto à
pavimentação da BR-319, ligando o Amazonas a Porto Velho e por extensão a toda
rede rodoviária nacional.
O laureado jornalista Mário Adolfo, em caderno
especial do Em Tempo, deste domingo (3), retoma a discussão da pavimentação
BR-319, gritando para acordar os políticos do Amazonas e o próprio governo do
Estado, que quase nada fez para desobstruir os entulhos políticos e o descaso
do governo federal quando o assunto exige novos investimentos destinado à
região do Amazonas. A reportagem do Jornal Em Tempo mostra o quanto os meios de
comunicação podem e devem fazer para pressionar os governantes e parlamentares
em favor de uma causa justa e de interesso público. Ao contrário, alguns meios
encontram-se tão viciados que perdeu a sua missão, satisfazendo-se com a
mesmice, tal como o bobo da corte que tudo faz para agradar o Rei e o
Principado, alimentando-se das migalhas do banquete palaciano e dando-se por
satisfeito com isso.
As matérias de Mário Adolfo podem ser interpretadas
também como um puxão de orelha aos políticos do Estado, exigindo deles atitudes
responsáveis que venham justificar o valor da representatividade popular,
crédito este que o povo do Amazonas lhes deu quando os elegeu para defenderem
os interesses do Estado e não para agirem como bedel do governo federal,
curvando-se a favor dos interesses eleitoreiros palacianos, em afronta a
vontade do povo do Amazonas.
As eleições estão próximas é hora do povo
organizado, começar a se mobilizar para fazer um balanço do desempenho de nossa
bancada no Congresso Nacional, bem como do governo do Estado, não se deixando
influenciar pelas pesquisas de ocasião contratadas para satisfazer o ego do
Príncipe e dos seus asseclas, lembrando que a palavra do eleitor é lei e o voto
é a arma que temos para banir os larápios da política. (Por: Ademir Ramos).