O retorno do Projeto
Jaraqui traz de volta os grandes debates em praça pública e dá vida e voz,
principalmente, ao eleitor menos favorecido, que não tem representatividade no
plenário do Legislativo.
O Projeto Jaraqui (PJ) reuniu neste sábado (28), no
Coreto do Pina (Praça da Polícia) centenas de pessoas que foram participar da
manifestação pública coordenada pelo professor universitário Ademir Ramos e o
assessor político Paulo Onofre, que tem como objetivos discutir maior
participação do eleitor na administração pública e cobrar a ética na política.
De acordo com Ademir Ramos, o PJ iniciou suas
atividades na Praça da Polícia, no início dos anos 80, em defesa da Amazônia,
com a participação de Evandro Carreira, Frederico Arruda, Renor de Carvalho, Paulo
Onofre, Paulo Lucena, Felix Valois, Magela Andrade, Bernadete Andrade, Arthur
Neto, Ruy Brito, Mário Frota, Lúcia Antony, Rogélio Casado, Amecy Souza,
Margarida Campos, Conceição Derzi, Nestor Nascimento, Aldísio Filgueiras,
Madu,Theodoro Botinely, Orlando Farias, José Maria Pinto, Paulo Monte, Elson
Melo, dentre outros militantes.
Por ocasião do evento foram colhidas mais de 1.200
assinaturas em um abaixo assinado que pede o fim do 14º salário, mais conhecido
como ‘Auxílio Paletó’, que é pago aos vereadores de Manaus, baseado em um
projeto de lei de autoria do vereador Mário Frota (PSDB).
Para Paulo Onofre, o
retorno do Projeto Jaraqui traz de volta os grandes debates em praça pública e
dá vida e voz, principalmente, ao eleitor menos favorecido, que não tem representatividade no
plenário do Legislativo.
Dentre os palestrantes destacaram-se o professor
Ademir Ramos, o vereador Mário Frota, o deputado estadual Luis Castro (PPS),
Abel Alves, Elson Melo e outros militantes que falaram sobre corrupção na
política, projeto ‘ficha limpa’, educação e cultura, saneamento básico, transporte
coletivo, segurança, privatização de feiras, mercados e outros espaços do patrimônio
público.
“Nós, políticos, somos empregados do povo, a quem devemos satisfação.
Mas isso não acontece com o Poder Executivo que só procura o eleitor em época
de eleição. Hoje o prefeito é quem decide como gastar o dinheiro da cidade, centavo,
por centavo, sem a participação dos vereadores, os legítimos representantes do
povo, que são praticamente proibidos de fazer emendas ao orçamento porque ele, o Amazonino, tem maioria na
Casa”, desabafa Mário Frota.
Por: Roberto Pacheco (MTb
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Fotos: César Valadares (Jornal O Progresso)
Fotos: César Valadares (Jornal O Progresso)