Parecendo até coisa do antigo febeapa (festival de
besteira) do Stanislaw Ponte Preta, dois políticos experientes e passados na
casca do alho, Liberman e Souza, disputam a lanterna na pesquisa pré-eleitoral
para prefeito de Iranduba.
Ora, ora, senhores, brigar pra ser o fona da
eleição, parece mais outra genial criação do citado jornalista e compositor, d’O
Samba do Crioulo Doido.
O Chico por sua vez, que de doido não tem nada, vai
tomando o mingau quente do pleito pela beirada, como faz todo bom caboclo
criado com mingau de cruêra. Por isso avisamos aos dois diligentes políticos,
abram o olho, contratem um bom profissional de Marketing, estudem a situação do
município e suas prioridades de desenvolvimento social e econômico, e elaborem
nessa dimensão um Plano de Metas para Iranduba, pois a população do vizinho
município faz parte da região metropolitana de Manaus, isto é, está por dentro
daquilo é bom para sua terra.
O irandubense é um povo politicamente esclarecido.
O candidato tem que ir devagar com o andor, senão o santo cai. E não pense que
o caboclo do interior é besta, não é não. E tem mais, na hora de comprar o
voto, o eleitor pega o dinheiro e vota no candidato de sua preferência. Muitos
candidatos aí passaram por esse trauma, tentou comprar voto no cash e já
cantando vitória foi surpreendido com derrota. Abram o olho.
Para a dupla derrotar o Chico Doido que é o
favorito nas pesquisas, tem que ter estratégia de Marketing, tem que ter
militância e fazer catequese eleitoral. Foi assim que a Terceira Via com o Otto
e o Benayon derrotaram o favorito e elegeram o Nonato Lopes no pleito passado.
Aliás, o Chico sempre é o favorito, mas na reta final, desacelera a máquina
para o Schumaker passar. Achamos que esse veloz candidato pegou a síndrome do
Rubinho.
Quanto aos dois macacos velhos candidatos que
disputam a lanterna, corram e comecem a agir como políticos profissionais que
são. Senão a casa cai, e o batelão do balatal leva os dois líderes pra “tonga
da mironga do cabuletê”, como diria o Vinícius de Morais.
Corram amigos. E tem mais uma coisa, vocês têm
história e passado político. Ser o fona da eleição é feio, nem que a lanterna
seja uma de 5 elementos. Vôte! (Por: Paulo
Onofre)