Agora chegou a hora da onça beber água, com a
emergente instauração da Lei de Acesso à Informação, nº 12.527/2011, que a
partir de terça-feira entra em vigor, isso quer dizer que, toda informação
sobre gastos públicos com pessoal, recursos destinados a convênios, contratos,
parcerias, e outras despesas da administração estatal, ficarão à disposição de
qualquer pessoa interessada nos gastos do dinheiro do povo. Tudo publicado na
WEB. Valendo para Instituições e entidades públicas.
As catitas gulosas roedoras do erário
governamental, vão encontrar agora um gato faminto a vasculhar na Internet, nos
respectivos portais do governo, as possíveis maracutaias dessas gangs que
dilapidam o dinheiro do contribuinte, armando jogadas mirabolantes, deixando de
queixo caído Ágata Christie, Allan Alan Poe, e outros gênios da literatura
mundial policialesca.
Aliás, essa posição extremada com o dinheiro
público, começou deveras com o Serafim, que pôs as contas da prefeitura de
Manaus na Internet, obrigando todo futuro governo municipal a ser correto com o
dinheiro do imposto. Parabéns Sarafa, isso o povo manauara fica devendo a você,
uma ratoeira virtual obrigando os guabirus a não comer mais o queijo suado do
contribuinte.
Agora vem a Lei que este Blog alcunha de
Morte à Catita, justamente por ser aquele gesto dos antigos calafetes do
interior, que mergulhavam sem escafandro e calafetavam o casco de madeira dos
motores de linha. Usavam breu e estopa para o barco não vazar, e chegar são e
salvo ao porto. Essa Lei mortal contra ladrão é a mesma coisa contra a canalha
de gangsteres que avilta verbas governamentais.
Um
caso recente é o caso de Carlinhos Cachoeira e a quadrilha de políticos e
autoridades ministeriais envolvidas nesse escândalo nacional. Agora vai ser
mais difícil roubar o dinheiro do povo.
A Lei de Acesso à Informação, nº 12.527/2011,
vem que nem o encouraçado Missouri no filme “Os Invasores”, sucesso mundial
atual de bilheteria, mas com um toque de modernidade fulminante, liquida com os
alienígenas do filme. Toda essa proeza feita por velhos e um negão deficiente
físico, com pernas robóticas, mas herói de guerra no Afeganistão. Lindo Filme,
linda Lei. Quanto ao negão do filme, aqui em Manaus nós tínhamos o Gorgonha,
que não usava macaco para colocar pneu no seu caminhão. Ele suspendia o
mercedão com o ombro.
Parece até Manaus antiga, quando as pessoas
eram honestas, e seguiam a prédica do velho Ulisses Guimarães: “Não roubar, e
nem deixar roubar”.
Você,
leitor e essa emergente Lei, farão isso. Acredito nessa sequência cinema vida, como
no filme, você é o herói. E o Brasil agradece.
Alexandre Otto,
é
poeta, membro do
Clube
da Madrugada