A Estação Hidroviária de Belém, nas duas fotos acima e a Balsa do Boizão, na Manaus Moderna.
O governo do Estado
do Pará inaugurou, no fim da tarde da última sexta-feira (23), o Terminal
Hidroviário do Porto de Belém “Luiz Rebelo Neto”. Com capacidade para atender,
em média, cerca de 1,5 milhão pessoas por ano. O complexo foi construído em uma
área de cinco mil metros quadrados, no Galpão 9 da Companhia das Docas do Pará
(CDP), localizado na avenida Marechal Hermes, próximo à Visconde de Souza
Franco, às margens da Baía do Guajará. A inauguração reuniu diversas
autoridades, entre elas o governador Simão Jatene.
Fruto de um
investimento de R$ 19 milhões, co-financiada pelo Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a obra representa um salto de
qualidade na prestação de um serviço essencial para a mobilidade das pessoas: o
transporte hidroviário de passageiros. O governador foi recebido no terminal
por cerca de 300 pessoas. Antes das formalidades de inauguração, Jatene visitou
as salas da Companhia Paraense de Turismo (Paratur) e do Pro Paz, percorrendo
toda a área comum do prédio.
Enquanto em Manaus, o
usuário do sistema transporte fluvial, tem que se contentar a continuar usando
a Manaus Moderna, leia-se flutuante do Boizão. Sinceramente é uma vergonha para
o povo amazonense, receber os turistas durante a Copa do Mundo, naquele cartão
postal inóspito, como fachada da cidade.
O Governo do Estado
teve tempo hábil para construir uma Estação Hidroviária, já que tivemos até um
Ministro do Transporte, que deveria ter viabilizado a aprovação do projeto para
este tão necessário porto.
As eleições se
avizinham e brevemente teremos ex-governadores um como pré candidato a
Governador e outro como pré-candidato ao senado. E outras promessas serão
feitas como: “no próximo mandato irei resolver em definitivo a Construção do
Terminal Hidroviário e resgatar a dignidade de nossos irmãos interioranos”.
Enquanto isso, tenham
paciência continuem, carregando suas malas na cabeça, e se possível neste período,
procurem aprimorar o curso de equilibrista de vocês, pois é a forma mais segura,
de chegarem até as embarcações, ancoradas na balsa do Boizão.
Ao despedir-se do provável
eleitor, o candidato faz o último pedido: “por favor não esqueça de votar neste
seu candidato, que nunca esqueceu vocês”, e por ai vai as promessas, entre um
aperto de mão nos mais velhos, e uns beijinhos nas crianças. Com falsas
promessas, o candidato ‘Vivaldino’, acredita que a população é composta de
apedeutas e tenta ludibriar os eleitores incautos, vendendo peixe com creolina,
tentando garantir o voto, pensando que foi caprichoso na arte de mentir.