Fúlvio Pinto (foto), disse que não pagou salários por
falta de recursos Foto: Raimundo Valentim
Dizem que o ex-prefeito de Rio Preto da
Eva, Fúlvio Pinto é quem está dando as cartas em Iranduba, leia-se licitações.
Segundo informações, o ex-prefeito de Rio Preto, é o cara, mas responde vários
processos no município que é o maior produtor de laranja do nosso estado.
Um combativo sindicalista do Rio do Rio
Preto me informou que o dito ex-prefeito, é o que podemos chamar de Ficha Suja.
Veja
a matéria que saiu à seu respeito, veiculada no Portal do Jornal Diário do
Amazonas, do dia 19 de janeiro de 2013.
Ex-prefeito de Rio
Preto
da Eva tem bens
bloqueados
De
acordo com o Ministério Público, Fúlvio Pinto não efetuou o pagamento de
centenas de servidores da prefeitura nos meses de novembro e dezembro, e também
o 13º salário. Os valores não pagos somam R$ 2,1 milhões
Manaus - O juiz da comarca de Rio Preto da
Eva, Cassio André Borges dos Santos, determinou o bloqueio dos bens do
ex-prefeito do município, Fúlvio Pinto (PPS), e a quebra do seu sigilo bancário
e fiscal do período de 2009 a 2012, referente a sua gestão na prefeitura.
O magistrado acatou pedido do Ministério
Público do Estado (MP-AM), que ajuizou ação civil pública contra Fúlvio por
improbidade administrativa, com pedido de liminar.
De acordo com o MP, Fúlvio não efetuou o
pagamento de centenas de servidores da prefeitura nos meses de novembro e
dezembro, e também o 13º salário. Os valores não pagos somam R$ 2,1 milhões.
Em sua decisão, o juiz alegou que o
bloqueio das contas é uma medida preventiva e foi necessário para impedir
qualquer transferência que possa reduzir seu patrimônio e prejudicar as
investigações.
O juiz justificou a quebra do sigilo
bancário e fiscal como necessária para auxiliar nas investigações. Segundo ele,
“há indícios suficientes de enriquecimento injustificado e lesão a terceiros”.
Procurado pelo DIÁRIO, Fúlvio Pinto
confirmou não ter pago os salários dos servidores e disse que os pagamentos não
foram feitos devido à redução nos repasses ao município. “Houve queda na
receita, nos repasses federais e no FPM (Fundo de Participação dos Municípios).
Com isso, a maior parte dos municípios teve dificuldades de arcar com todas as
despesas da prefeitura”, disse.
Ele citou o Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação (Fundeb), que teve redução de R$ 2 milhões. Fúlvio disse que está
preparando sua defesa.
Fonte: