Os
organizadores do Projeto Jaraqui se reúnem nesta terça-feira (19), a partir das
8h, na Praça Heliodoro Balbi (Praça da Polícia), para dar apoio ao movimento
grevista dos professores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) que
completou um mês neste domingo (17) e não tem previsão para acabar.
A
paralisação, que já conta com a adesão de 55 universidades federais, prejudica
o calendário escolar e afeta o desempenho dos estudantes que estão sem aulas
esperando as negociações entre o sindicato da categoria e o governo federal.
Amanhã (19), às 9h o
comando de greve se reúne, em Brasília, com o Ministério da Educação e o
Ministério do Planejamento para a 2ª rodada de discussão. Na primeira negociação
o governo pediu uma trégua de 20 dias. A reivindicação dos professores prevê a
revisão do plano de carreira e o compromisso do governo com novos investimentos
para pesquisa e extensão. No acordo firmado no ano passado, o governo prometeu
um reajuste salarial de 4%, mais a incorporação de parte das gratificações e a
revisão do plano para o próximo ano. Os dois primeiros pontos foram aceitos,
mas não houve consenso na revisão da carreira.
De acordo com o
professor Ademir Ramos, coordenador do Projeto Jaraqui, as universidades em
greve aderiram ao movimento de protesto que será realizado amanhã (19), em todo
o país. A estratégia dos coordenadores, em Brasília, é para fazer plantão em
frente ao Palácio do Planalto com o propósito de chamar a atenção dos
parlamentares e da presidente Dilma Roussef e, aqui em Manaus, os grevistas vão
se reunir na ‘Praça da Polícia’ para fazer coro ao movimento. “A nossa principal
reivindicação é para reajustar o piso salarial que hoje está em R$ 2.550, mas
tem professor universitário que ganha menos de um salário mínimo, o que não lhe
dá condições para ministrar suas atividades com eficiência, de barriga vazia”, protesta
Ademir Ramos.
Assessoria de
Imprensa do Projeto Jaraqui
Fonte: Roberto Pacheco (MTb 426)
Contato: (92)
8171-7172