Hoje,
Arthur é o maior nome político no coração do povo do Amazonas. Para onde sua
Excalibur apontar, ele ganha, quer para prefeito, vereador, ou senador em 2014.
E ganha de goleada.
Domingo ensopado pelo calor dos trópicos,
chuva fina e lenta que o desembargador e romancista Paulo Jacob chama de “Chuva
Branca”, um de seus memoráveis livros, 4º lugar no concurso nacional de
literatura Walmap, feito que honra-nos por sermos amazonenses. Ali estava eu,
depois de ter encontrado o Felipe, e bater um papo sobre a Teoria M de Ed
Whitten, mestre da Teoria das Cordas. E o Felipe só tem 20 anos e é físico e
matemático, da altura e verve de Einstein e Planck. Puxa vida! “É muita luz
para nós que somos caboclos da terra de Aiuricaua”, como dizia o grande poeta
Américo Antony, tio da Lúcia, nossa vereadora.
Desci do Pina, deixando o filho do Monassa,
teorizando com Weinserberg e Brian Green, e fui à feira domingueira da Eduardo
Ribeiro, quando deparei com alguns conhecidos feirantes e populares, já
conversando sobre política, quando ressaltei a participação do Arthur no
pleito. Dentre 20 pessoas, apenas 3 chicotearam o senador quando foi prefeito,
fardo que o mesmo carrega até hoje. Dizem que o carrasco do ato foi o Bonates.
Mas isso faz muito tempo, e águas passadas não movem moinhos.
Hoje, Arthur é o maior nome político no
coração do povo do Amazonas. Para onde sua Excalibur apontar, ele ganha, quer para
prefeito, vereador, ou senador em 2014. E ganha de goleada.
O eleitorado amazonense se sente envergonhado
de ter esquecido seu nome e ter votado na moça que tava tomando cafezinho na
hora da votação que iria ferrar a ZFM, é brincadeira.
O povo ficou com aquele remorso da mulher que
traiu o marido e o dito chateado encheu a cara, mas mesmo bêbado jogou e tirou
na Mega Sena, abandonando a adúltera que morreu de remorso. O rapaz era um bom
sujeito e não merecia a traição. Resultado, o céu agiu. Coisa que não aconteceu
com a mulher que mandou matar o deficiente físico premiado, e que agora está em
liberdade. Onde já se viu.
A vida é assim: o cão vira anjo e o anjo vira
cão, foi assim com Satanás. Foi assim com muita gente que era idealista e
limpo, e agora é sujo e rico, amontoando tesouros que a terra há de comer.
Mas Arthur velho de guerra, o povo de Manaus
e do interior do Amazonas lhe quer bem e está com uma tremenda dor de cotovelo
por ter lhe traído.
Venha amigo, agora ou em 2014, pois o senado
lhe pertence, e o Amazonas continua órfão de senador.
Estou escrevendo este artigo, a pedido da
minha consciência e a pedido do Paulo Onofre, seu fã incondicional.
Alexandre Otto,
é
poeta, membro do
Clube
da Madrugada.
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