Lembro
de um dos maiores líderes estudantil da década de sessenta do Amazonas,
Amazonino Mendes, quando jovem ainda, escancarando ideologia e garra dialética,
na configuração de um marxista ideário. Tudo isso na foto em que ele, o Botinelly
e o Tino, ombreiam-se com o deputado federal Pereirinha, criador do projeto
ZFM, que deu certo, e é nosso pão 98%. O resto é o resto. O negão era franzino,
mas sua alma atlética e corajosa. Ele, Fábio que o amava como a um irmão.
Outros lado a lado, parecendo até Trotski, um intelectual marxista. Amazonino
era ativista, e lépido. Botica, Gaia, Holanda, e o querido barba de bode, único
sobrevivente revolucionário autêntico, Sebastião Oliveira, pai inumerável dos
meus coleguinhas do TLC. Irmã Bruna, padre Lourenço, e Baco com terço, o
querido padre Luciano.
Tudo
isso foi pra merda. Que que é isso companheiros? A sunga do Fernando Gabeira era
mais autêntica. E o Stalin, companheiro Guto? E os 70 rapazes do PC do B,
certamente os mais honrados e impávidos brasileiros destes últimos 100 anos,
assassinados pela ditadura na Serra das Andorinhas. Alô Vanessa, antes de
terminar teu mandato, fala desses inumeráveis patriotas no plenário do Senado.
Ninguém lembra desses mártires, que a Dilma conheceu, pois também essa ilustre
senhora, levou porrada grossa dos milicos. Mana velha faça como Alfonsín que
botou generais na cadeia, principalmente os corruptos e os que causaram a
derrota das Malvinas. Tudo isso foi Pra Tonga da Mironga do Kabuletê. Vinícius.
E
Antônio Gramsci, filósofo e ativista italiano. Sua luta homérica nas barricadas
italianas. Um intelectual lúcido expandindo o marxismo criador na Europa, que
infelizmente nunca chegou ao Brasil. Cultura.
E
o carcará? Pega, mata e come. Cadê a revolução no miolo? Nunca chegou.
Todo
mundo ficou burguês, compadre. Não escapou ninguém. Inclusive o noso inefável
rapaz, gordinho de coragem, Hissa – É HISSA AÍ, MANAUS! Poderá ser seu slogan.
Autorizo.
Mas
fazer convenção de comunista no Taj Mahal, aí é coisa de Ronaldo Caiado. Porra,
tchau Lênim, já dizia meu amigo, Pancho Villa, Sandino, Guevara, Ho Chi Min, e
lá por baixo do sombrero, o inesquecível e intrépido Emiliano Zapata. Hurra!
Alexandre Otto,
é
poeta, e membro
do
Clube da Madrugada.
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