As
determinações da teoria da ação conjunta denunciam como os agentes atuam ou pretendem
atuar na política de gestão da coisa pública. A prática inaugurada no passado por
Amazonino Mendes à frente da Prefeitura de Manaus tem sido anunciada como tema
recorrente nas eleições de 2012. A teoria,
conceitualmente, fundamenta-se no julgamento das prioridades compartilhadas com
o Legislativo Municipal, corporação privada e, em particular, com o governo do
Estado, decorrente dos termos de convênio, cooperação técnica, responsabilidade
fiscal e demais instrumentos republicano que norteiam o processo da
governabilidade. Requer, sobretudo, respeito à autonomia das instituições e dos
entes federados, cumplicidade nas ações, controle e transparência nos atos e visão
finalística. Nesse gradiente teórico, a prática orienta-se pela legalidade e
legitimidade do poder que emana do povo, estando acima de qualquer relação
pessoal, particular, privada ou de amizade. Eleito, o candidato está ungido a
cumprir a missão constitucional junto ao Governo do Estado e ao Governo Federal.
O papo de que é amigo do rei (da presidente e do governador) é aceitar a
condições de subalternidade, valendo-se do tráfico de influência para o
cumprimento do seu dever. O ato é criminoso e deve ser combatido logo, não confirmando
o nome da candidata ou candidato nas urnas.
Nenhum comentário:
Nenhum comentário:
Postar um comentário