Manaus
continua sem um cagadouro higiênico e loquaz, pois quando o sujeito vai dar uma
mijada nas portinholas do centro, sempre tem 2 ou 3 bichas olhando pro pau dos
espadas.
É lastimável a situação em que se encontra
nossa cidade, principalmente no cartão postal, isto é na frente panorâmica
dessa capital metropolitana do norte do Brasil.
O povo que vem do interior é quem leva a
pior, pois não há a menor infra-estrutura nem de recepção nem de logística para
assegurar bons serviços para os usuários que fazem do transporte fluvial, o
meio mais barato de locomoção, tanto para quem vem como para quem vai para a
interland.
Fezes flutuantes vão boiando sobre o rio negro,
num espetáculo lúgubre inesquecível para os turistas, que torcem o nariz diante
daquele enorme comungol mal cheiroso, que faz coro de poluição com aquela ilha de lixo que bóia à entrada do igarapé do
Educandos.
O prefeito não vê, os vereadores idem, e a
mídia se calam parecendo até que a nossa imprensa comeu aquela saca de abiu que
o Nonato dava para os vereadores de Iranduba ficarem calados.
A orla da Manaus Moderna vive à deriva,
parecendo até que o centro de Manaus é um naufrago atordoado pela
inoperância política dos nossos
governante, lembrando até aquele filme do Tom Hanks, nossa cidade sofre dissabores
paralelos incontáveis.
Os governos poderiam fazer uma marina decente
salutar para a nossa boa gente que vai e vem do interior, algo assim como um
terminal de passageiro, como aqueles que existem no primeiro mundo. Mas lá é
tudo planejado com visão atendendo a um aparato sistêmico também sanitário,
aliás, por falar em privada, Manaus continua sem um cagadouro higiênico e loquaz,
pois quando o sujeito vai dar uma mijada nas portinholas do centro, sempre tem
2 ou 3 bichas olhando pro pau dos espadas. Nem os velhos escapam Um dia desses
o seu Milton do Jegue deu um esporro num
gay que mirava a ferramenta do ancião, quando o mesmo esbravejou: - Seu colega,
deixe a minha pirarara velha em paz.
A Manaus moderna e o porto estão na mesma
situação. Caótica.
Alexandre Otto,
é poeta e membro do
Clube
da Madrugada.
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