Jornalista Orlando Farias (à direita), entrevistando o vereador Mário Frota.
Por
essas e outras, amigo, descanse em paz. Você deu o seu recado, caboclo. E fez
bonito. O jornalismo do Amazonas deve muito a você.
Encantou-se mais um irmão jornalista, como
diria o romancista de Grande Sertão Veredas, Guimarães Rosa. Foi-se mais um
comedor de jaraqui. Caboclo bom de primeira, iniciado nos mistérios do
jornalismo profissional.
Orlando Farias fez história no pedaço. E são muitas
as suas vitorias e pavulagens, apesar do mesmo ser um rapaz humilde, cujos
louros são tantos que não caberiam numa cuia de talento e sensibilidade amazônica.
Certa vez fomos à Itacoatiara dar cobertura jornalística
e produzir um documentário para o Amazonino, na tarefa de eleger o Chico do
Incra. Elegemos o mesmo. Lembras, Aquiles? Lembras, Mario Cezar, Aleme? Era uma
turma de produção da pesada. E você, Orlando, era o jornalista e produtor chefe. Foi a maior
equipe de produção do Amazonas. O time estava completo, tinha até Pelé, você,
Orlando Farias, que tomou conta da coluna mais lida do Amazonas, o Sim e Não.
Por essas e outras, amigo, descanse em paz. Você
deu o seu recado, caboclo. E fez bonito.
O jornalismo do Amazonas deve muito a você.
Alexandre Otto,
é poeta
e membro do
Clube
da Madrugada.
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