Batemos forte, nós da mídia. E eu costumo dar um
chute nos ovos dessa canalha que não respeita os direitos de cada cidadão.
Nem que o
usuário fosse o Astro, com bola de cristal, jogo de búzios e tarô, seria apto a
adivinhar o roteiro dos ônibus de Manaus, tal é a falta de informação do
trajeto da viagem, que certamente deixará os turistas que virão para à Copa,
loucos da vida e tontos sem saber para
onde ir.
Vi uma jovem apertando
os olhos para ler o número digital que vai para o bairro da mesma. Imagine uma
pessoa mais idosa, quanta dificuldade encontra para ler a mancha que os painéis
de leds saturados informam com precariedade.
O descaso com o
dinheiro do contribuinte em nosso país é tamanho, que essas alimárias são
cotidianas e massacram a população que não tem para quem apelar. Batemos forte,
nós da mídia. E eu costumo dar um chute nos ovos dessa canalha que não respeita
os direitos de cada cidadão (ã).
Às vezes fico
imaginando os nossos políticos e as instituições que tem obrigação de zelar pelos direito do povo, que pouco ou
nada fazem. Coisas como essa que estou denunciando. Mixórdias, ninguém diz
nada, meu ‘cumpadi’, como diz o povo carioca.
Aliás, tinha
ônibus, uns poucos que possuíam placas do lado e na entrada do veículo,
informando o trajeto para o passageiro. Acontece que os empresários mandaram
pintar esses e apagaram as placas roteiristas. Nossa cidade é campeã em apagar o
que é bom e ressaltar o que é ruim.
Parece até a
critica brasileira que elogiava demais Casimiro de Abreu, Raimundo Correia e Fagundes
Varela, mas deixou na gaveta esquecida
por 100 anos, o épico ‘O Guesa Errante’, do gênio Sousândrade, poema que continha
um Canto – ‘O Inferno der Walt Street’, poesia que influenciou até os concretistas e a turma da poesia práxis e
processo. É mole? Os irmãos Campos dizem que Sousândrade foi um terremoto que
passou na literatura brasileira.
Gente, vamos dar
valor ao nosso povo. Vamos por placas de informação de roteiro nos coletivos, senão
a gente vai ver na Copa, aquele monte de turista feito um monte de ‘pomba lesa’,
correndo pra lá e pra cá atrás do ônibus que irá para o Paneirão (neologismo
meu) ver sua seleção jogar um bolão do tamanho do planeta Terra.
Mas para ter
sucesso, Arthur, puxa a orelha dos empresários, manda botar placa de informação
de roteiro no pára-brisa dos ônibus.
Inclusive o vereador
Mario Frota apresentou um projeto que unificava a instalação das catracas em
coletivos, pois havia ônibus onde o passageiro subia pela parte dianteira e, em
outros pela traseira, era um Deus nos acuda, principalmente em dias de chuva. Os
vereadores aliados de Amazonino mandaram o propositura do edil pra merda. Esse projeto tinha incluso a obrigatoriedade dos
coletivos manterem em lugar visível de itinerário dos ônibus. O povo continua
sofrendo pela má prestação desse serviço, ainda bem que o povo ainda tem o
Mário, para lutar pelos seus direitos.
Alexandre
|Otto,
é poeta e
membro do
Clube da Madrugada.
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