J. Alves *
É IMPOSSÍVEL deixar
de falar-se em Joaquim Alencar, um dos maiores especialistas em futebol da
região, conhecido internacionalmente, e com ações comprovadas no âmbito do
empreendedorismo e de promoções (não esquecer o Cosmos de N Y e outros eventos),
já tendo sido dirigente local, e profundo conhecedor da história do futebol
amazonense.
Está
saindo uma nova legislação onde fica proibida a reeleição de atuais presidentes, e inclusive
candidatura de parentes até o nível de 3º grau, nas Federações de Futebol dos
Estados e CBF. Em alguns tipos de entidades de caráter público já é assim. A
medida chega em boa hora, uma vez que é notório na maioria (senão todos) os Estados brasileiros, a
permanência de “oligargas” que em série copiaram o modelo da CBF e tentam se
perpetuar no poder (e não adianta entrarmos no mérito pessoal, nem no caso, do
Amazonas), interessa sim, tentar-se visualizar o futuro e as consequências
práticas para o futebol, e enfim para os bons costumes da sociedade como um
todo.
Como
estava é desaconselhável até se entrar em polêmicas sobre a melhoria do
“sistema” de gestão do futebol; o melhor é debruçarmo-nos sobre o que a
novidade pode trazer a curto e longo prazo para o Amazonas.
A
primeira questão, é quem pode assumir nesse primeiro momento, o cargo de
Presidente da FAF (Federação Amazonense de Futebol) seja por nomeação, seja por
eleição! Não pode ser um qualquer, em
nenhum aspecto! O Estado (principalmente a Capital) com o crescimento
reconhecido nacionalmente e até mundialmente, com uma arena nova que servirá a
Copa 2014, e deverá ser palco de eventos grandiosos futuros, e com times que
apesar das recaídas já provaram que “podem chegar lá” – Nacional, São Raimundo,
Fast, Rio Negro), NÃO pode ficar com uma Federação
política-oligárquica-familiar, como pensam alguns, servindo apenas de enfeite
no panorama real. NÃO!... precisamos de Gestores competentes, e dinâmicos que
conheçam não só futebol, como tenham bom relacionamento nacional, e até
internacional, para poder fomentar as políticas necessárias para assegurar o
desenvolvimento do esporte, como também outras metas, quais sejam mudar o
perfil psicológico de torcedores, principalmente crianças e adolescentes, para
“gostarem e torcerem” pelos times locais, como em outro viés sanear a questão
das rendas, e da viabilidade econômica dos campeonatos e eventos complementares
– porque afinal, nós estamos falando de Amazônia, a maior grife internacional
depois da Coca-Cola!... e da Zona Franca de Manaus!... onde como se insinuou
acima, existem times com mais de 70 anos de história, o que em poucos Estados
acontece!
Nesse
sentido, é IMPOSSÍVEL deixar de falar-se em Joaquim Alencar, um dos maiores
especialistas em futebol da região, conhecido internacionalmente, e com ações
comprovadas no âmbito do empreendedorismo e de promoções (não esquecer o Cosmos
de N Y e outros eventos), já tendo sido dirigente local, e profundo conhecedor
da história do futebol amazonense. Ele seria o personagem ideal a ocupar a
Presidência da FAF nesse momento de transição e de véspera da Copa 2014 (aliás,
o Governador do Estado, e o Prefeito de Manaus dariam grande passo não só em
apoiá-lo para tal cargo, como em colocá-lo ao lado do Comitê Gestor que prepara
a cidade para a Copa 2014, que está em boas mãos com o Biango, mas somaria mais
ainda, com a “velha raposa” ao lado dele!
E
para que não paire dúvidas, devemos esclarecer que já tivemos desavenças com
Joaquim, em caso pontual, que absolutamente não envolvia aspectos pessoais ou
morais, e sim atitudes políticas administrativas de discordâncias - o que é
normal, mas sem jamais ter deixado de reconhecer o conhecimento e a experiência
do eventual contendor; hoje somos amigos com respeito mútuo.
*J.
Alves é escritor e já foi Presidente do Conselho do Fast Clube
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