Puta
que o pariu. Valeu, Pinker! Vamos ajudar os presos do Brasil. Eles ainda têm
jeito. Os outros, não, condicionaram o próprio cérebro a ser macaco. Que pena, Jorge
Bem Jor. Salve Jorge! Pocotó, Pocotó, Pocotó.
Quem viu o filme interpretado magistralmente
por Tim Robins e Morgan Freeman,
entende também que os presos são seres humanos e que o sentido da Lei e
da Justiça, não é só trancafiar o condenado mas recuperá-lo para o possível
convívio da sociedade.
Baseado no romance de Stephen Kong, genial escritor
preferido dos produtores e diretores de Hollywood, o filme mostra que na cadeia
tem muita gente inocente como também muita gente de boa índole.
Estudos feitos por experts no assunto
prisional, indicam que há várias maneiras de se recuperar um condenado,
dando-lhe formação de caráter e formação profissional, também cultura e deleite
artístico, aliás a música é uma prova de que o bem sobrepõe o mal, pois jamais
qualquer pessoa poderá apreciar uma peça musical se não estiver com a mente
quieta e em paz. O agoniado nunca curtirá uma canção se não estiver ligado
tranquilamente nessa percepção estética, a não ser que a música seja “Minha Eguinha
Pocotó”.
Por que em Manaus não se cria um Centro de
Recuperação Prisional, algo de prática científica, sem o vislumbre de dogmas
religiosos, pois estamos em pleno século XXI, era pós espacial e da Teoria das
Cordas, com setilhões de infinitos universos, compondo o Multiverso e, segundo
a Teoria M, de Ed Whitten, o Big Bang já era, pois o nosso universo surgiu foi de um choque de Branas, e o Cosmos nunca teve começo nem terá fim, por
isso, prisão é muito antigo e acadêmico.
Se pusermos os presos para plantar batatas e
criar galinha, e montar escolas profissionalizantes e produtoras para o
penitenciário, com certeza recuperaremos esses nossos irmãos de forma que eles
entendam a lição de Rockfeller, quando enfatizava: “Se o malandro soubesse a vantagem de ele ser
honesto, ele seria honesto só de malandragem”.
Por isso recomendamos um estudo científico,
para essas pessoas que estão do outro lado da cela. Eles merecem uma chance de
esperança e vida, pois as cadeias hoje são escolas de crime. O sujeito chega
ruim na penitenciária, e sai péssimo, isso quando sai para voltar de novo, num
ciclo vicioso infernal. E quem paga a conta é o contribuinte; era só o que
faltava: cidadão alimentar bandido.
Vamos resgatar os presos, dando aos mesmos a teoria
e prática de cidadania. Os penitenciários são Homo Sapiens, ainda não se condenaram
como os ricos, que segundo Steve Pinker, gênio da neuro ciência, passaram a vida
toda só usando a parte traseira do cérebro, esquecendo de usar a parte frontal,
isto é, neles ainda prevalece o símio anterior ao australopitecus, essa sim, é
a verdadeira prisão, a psicológica e existencial. Puta que o pariu. Valeu,
Pinker! Vamos ajudar os presos do Brasil. Eles ainda têm jeito. Os outros, não,
condicionaram o próprio cérebro a ser macaco. Que pena, Jorge Bem Jor. Salve
Jorge!
Alexandre Otto,
é
poeta e membro
do Clube da Madrugada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário