Arena da Amazônia - dezembro/2013
Governo federal divulgou imagens da obra da Arena da
Amazônia, estádio de Manaus para a Copa Divulgação/Portal
da Copa/Ministério do Esporte
A menos de seis meses
da Copa do Mundo, o Governo do Amazonas ainda não sabe o que
fará com a Arena da Amazônia depois que a competição acabar. A obra,
orçada em R$ 605 milhões, deverá custar R$ 500 mil por mês em manutenção aos
cofres públicos. Uma consultoria internacional foi
contratada para analisar as possibilidades de exploração econômica da
arena, mas os primeiros relatórios só deverão ficar prontos em Março
de 2014, a pouco menos três meses do início da Copa.
Desde o anúncio das
cidades-sede da Copa de 2014, Manaus, Natal e Cuiabá têm sido alvos de ceticismo
em relação ao destino de suas arenas. Alguns críticos afirmam
que, dada a pouca expressão do futebol nessas cidades, as arenas correm o risco
de se transformarem em "elefantes brancos".
As obras da Arena da
Amazônia começaram em 2010, mas foi apenas no final de
2012 que a Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP Copa) solicitou à
Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan) um estudo para analisar as opções
disponíveis no mercado para viabilizar a arena economicamente.
Apesar de o pedido
ter sido feito no final de 2012, a licitação para contratação da empresa que
faria a análise só foi realizada em outubro de 2013. Os
estudos, segundo a própria UGP Copa, sequer foram iniciados. A
empresa contratada foi a Ernst Young ao custo estimado de R$
1,05 milhão.
O coordenador
da UGP Copa, Miguel Capobiango Neto, nega que a contratação do
estudo tenha sido feita em cima da hora. Para ele, não faria sentido fazer
análises sobre as possíveis alternativas de gestão da arena antes da Copa das
Confederações deste ano. "Até 2011, tínhamos um cenário de arena no
Brasil que não era esse formato de Copa. Só passamos a ter arenas
operando com a realidade brasileira, com formato FIFA, em junho de
2013 (com a Copa das Confederações). Não adiantava pensar em formato anterior",
disse Capobiango.
Para Fernando
Ferreira, da Pluri Consultoria (especializada em marketing
esportivo), o estudo de viabilidade econômica para uma arena desse porte
deveria ter sido feito com anos de antecedência e, preferencialmente, deveria
ter sido produzido antes mesmo da construção da arena. "Se a decisão
para construir o estádio fosse técnica, o estudo deveria ter sido feito antes
da obra. Mas não foi o caso. A decisão pela construção da Arena da Amazônia foi
política. Agora que a obra está em pé e a população está cobrando, eles fazem
esses estudos para dar uma resposta ao povo", disse o consultor.
Fonte: http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/01/02/governo-do-am-ainda-nao-sabe-o-que-fazer-com-arena-da-amazonia-apos-a-copa.htm#fotoNav=11
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