Será
que os grupos se uniram para tentar dominar o Estado…?
Entre os muitos engendramentos políticos no
Estado, pensados nos últimos dias, um deles faz referência à próxima disputa
eleitoral, municipal. Vejamos: de um lado temos o grupo de Eduardo, que se
dividiu em dois. Do outro, o grupo que ascende à condição de liderança política
no Amazonas.
Desalinhavando o processo, recentemente,
Eduardo era governador, Omar Aziz vice-Governador e José Melo secretario de
Estado. Até ai tudo bem, sem muita novidade. Ai, Eduardo resolve sair candidato
ao Senado, Omar assumiu o governo. Sentado na cadeira, Omar despejou uma
saraivada de notas na imprensa dizendo que Eduardo tinha deixado um paneiro de
dívidas para ele pagar.
Desse momento em diante, o grupo político
liderado por Eduardo começou a se rebelar, tanto assim, que Omar ao se eleger
governador passou a não aceitar a ingerência de Eduardo no governo. Segundo os
bisbilhoteiros de plantão, Eduardo queria mandar no governo mais que Omar. Ai o
racha foi inevitável.
Isolado, Eduardo já não contava com seu fiel
escudeiro José Melo, que viu a oportunidade de realizar o seu sonho, assumir o
governo e sair com a faca nos dentes para a reeleição.
Isolado no poder, sem grupo político, Eduardo
foi buscar a reconciliação com a família Garcia, depois de ter descartado e
desacatado Rebeca Garcia, quando ela era candidata a candidata a Prefeita de
Manaus, em 2012. Esse assunto não foi bem explicado até hoje.
Se por acaso a coligação de Braga e Garcia
vencer as eleições, tem um acordo com Eduardo, que garante Rebecca Garcia como
candidata a prefeita de Manaus, em 2016.
Ai é que mora o perigo: se Rebecca for eleita
prefeita de Manaus, em 2016, teremos dois grupos empresariais mandando no
Estado. No governo o grupo empresarial Braga e na Prefeitura o Grupo
empresarial Garcia.
Estou viajando na Maionese, ou minha analise
tem algum sentido?(Paulo Onofre)
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