Candidato
derrotado nas urnas Eduardo Braga.
A semana foi marcada pela volta
do Dudu, que depois de ser derrotado nas urnas pelo povo do Amazonas, voltou
dando coice e cuspindo fogo contra o governo Melo e o Artur Neto.
Na entrevista com Ronaldo Tiradentes chegou
atrasado, o que já é de costume, pois, enquanto governador, uma de suas marcas
além do grito e mau humor, era o atraso nos compromissos oficiais, rasgando
agenda e dando “chá de cadeira” aos consulentes.
Na entrevista no PMDB ele preparou um cenário de
força, apresentando os deputados eleitos e, inclusive, pontificando com o
Lulismo fez questão de convocar o Praciano, que levou uma surra do Omar nas
urnas, falando grosso e dizendo que vai fazer “oposição dura”.
Saiba que a oposição é uma manifestação
estruturante de poder assentada na legitima expressão do voto consignada no
Diploma legal do mandato popular. Faz-se necessária e está presente em toda
estrutura parlamentar de Constituição Democrática.
Esta oposição além de ser legítima é legal, agora,
“se é dura ou mole, é invencionice do Dudu cospe fogo”, tentando cantar de galo
no terreiro dos eleitos. Oposição respeita-se e exige do Governo habilidade no
tratamento a começar pela eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do
Estado, bem como, a indicação da liderança do Governo, que deverá ter
credibilidade, confiança e trânsito no labirinto do poder.
Muito mais importante do que as bravatas do Dudu, é
a forma como o Governo Melo vai conduzir o reordenamento da máquina do Estado,
a começar pela votação do orçamento, separando bem o fato da expectativa
sucessória na Casa.
Contudo, a presidência da Casa é uma decisão do
governo Melo que deve ser bem articulada com as forças políticas em cena, para
não empacar as decisões de governo e muito menos, venha criar condições para
que o “fantasma do Dudu” ganhe corpo e se transforme num pesadelo. (Por: Ademir
Ramos).
Nenhum comentário:
Postar um comentário