Artesãos de cerâmica, segundo pesquisas arqueológicas,
já existiam há 12 mil anos, em Iranduba, no começo do Heloceno.
Um
caboclo comentava na feira na feira do Cacau, no domingo durante o festival: “olha
quem vem ali, é a Madá, mudou muito e já não é a mesma. Passa pela gente olhando
por cima”. Um taxista, amigo da prefeita de longas datas, completou: “ela não
cumprimenta, mais os pobres. Agora tem novos amigos!”
É verdade. Não existiam nem as pirâmides do
Egito, nem as muralhas da China, mas já tinha aqui, no Lago do Limão, artesãos fazendo
esmerada cerâmica, segundo pesquisas arqueológicas. Isso há 12 mil anos, no
começo do Heloceno, ora bolas. De lá pra cá, já se passaram doze milênios e a
raça cabocla irandubense, continua caminhando pelos rios em um frágil motor de rabeta
para fazer a travessia do grande rio, a esperança.
Agora, me deixe fazer uma breve análise da política Irandubense. A partir do ex-prefeito Zé
Maria a coisa começou a ficar preta, todos dizem: o Zé é um caboclo com de
coração bom, mas como administrador público é sofrível e opaco como gestor
municipal.
É tido pelos
munícipes, como um grande contador de ‘causos’ que, apesar de não morar em
Iranduba, semanalmente ele é visto no município, visitando seus compadres. Nos
finais de tarde, invariavelmente se reúne com seus amigos para jogar dominó.
Tem um caboclo,
compadre do Zé Maria, que diz: “meu compadre não cheira e nem fede, se não
puder ajudar também não atrapalha”. Esse é o Zé.
Depois de várias
tentativas infrutíferas. Nonato Lopes se elege prefeito de Iranduba, sempre
muito rompante, fez uma administração em seu primeiro mandato regular, sendo
reeleito e acusado de falta de prestações de contas de convênios federais e
acusado também de ter em seu governo, superfaturado o valor do asfaltamento da
estada Carlos Braga.
Vaidoso ao extremo,
Nonato gostava que seus subordinados e vereadores o chamassem de DOM LOPES. Alguns
assessores chegavam ao ridículo de beijar a mão do prefeito.
Acho que a
inspiração de Nonato a essas patacoadas vem da leitura que ele fez do livro de
Mario Puzo, “O Poderoso Chefão”, que mostra o personagem principal Dom
Corleone, interpretado no cinema pelo saudoso ator MARLON BRANDO. Nonato também
é um caso de cinema.
Depois veio aquele que seria a esperança do povo iranduense: Xinaik com cara de índio e DNA japonês, sem ter uma gota de sangue Samurai. Não tinha honra e deu no que deu. Roubou tanto quanto Eduardo Cunha, mais de 50 milhões. Mas esse tá na cadeia, pagando sua dívida com a sociedade. Muito Bem.
Depois veio aquele que seria a esperança do povo iranduense: Xinaik com cara de índio e DNA japonês, sem ter uma gota de sangue Samurai. Não tinha honra e deu no que deu. Roubou tanto quanto Eduardo Cunha, mais de 50 milhões. Mas esse tá na cadeia, pagando sua dívida com a sociedade. Muito Bem.
Agora a vice de
Xinaik se torna prefeita, a simplória Madá, era uma moça voltada para o povo,
andava com os mais humildes e, de repente, ela parece que foi picada pela mosca
azul, esqueceu suas origens e seus amigos. Seu reduto eleitoral, Cacau Pirêra,
onde ela mora, está abandonado.
Um caboclo
comentava na feira na feira do Cacau, no domingo durante o festival: “olha quem
vem ali, é a Madá, mudou muito e já não é a mesma. Passa pela gente olhando por
cima”. Um taxista, amigo da prefeita de longas datas, completou: “ela não
cumprimenta, mais os pobres. Agora tem novos amigos!” (Por: Paulo Onofre).