Hoje, em Manaus, temos uma
situação crítica para os moradores ribeirinhos de nossa cidade e do comércio da
beira do Mercado Municipal Adholfo Lisboa e do Porto do Rodway.
É
bom pensar com antecedência, como fazem os países desenvolvidos, estabelecendo
programas de reengenharia de desenvolvimento no setor público e privado, de
maneira que a problemática do clima e do social cause menos fraturas na vida da
sociedade. Um exemplo disso é o Japão que já está levantando a cabeça, apesar
da dura queda recente, provinda de tsunamis e tremores de terra avassaladores.
Hoje,
em Manaus, temos uma situação crítica para os moradores ribeirinhos de nossa
cidade e do comércio da beira do Mercado Municipal Adholfo Lisboa e do Porto do
Rodway. Prejuízos múltiplos tanto para a gente do povo, quanto para os
comerciantes que já estão demitindo funcionários porque as vendas caíram
demasiadamente, e o primeiro a sofrer com esse desequilíbrio mercadológico é o assalariado.
Nesse
cenário de perdas, fazemos uma pergunta que incomodará a todos os amazonenses:
e se em 2014, ocorrer outra enchente nos níveis dessa atual? Como faremos para
evitar o transtorno causado aos turistas nacionais e estrangeiros, que virão à
Manaus assistir aos jogos da Copa do Mundo? Temos alguma solução para o
problema evidente, já que em 2009 tivemos grande cheia e após 3 anos tivemos
essa atual, recordista? E se em 2014 tivermos uma próxima ou mais elevada, como
vai ficar Manaus? E os turistas visitantes torcerão por seus times? É claro,
mas ficarão perplexos com uma possível enchente que afogará seus olhos com a
imagem de um Estado que não vislumbra uma visão de futuro.
A
sugestão que fazemos é que o mercado da Manaus Moderna seja demolido e outro
mercado deva ser construído no terreno que fica nas proximidades da feira da
banana. Na área onde está hoje o mercado deverá ser construído uma praça que
poderá receber o nome de Ajuricaba, em homenagem ao nosso herói indígena, ou
por outra, deveremos homenagear os pescadores denominando aquele logradouro de Praça
dos Pescadores.
Não
vamos esperar primeiro que aconteça uma tragédia para depois fincarmos soluções
paliativas como costumamos fazer no Amazonas e no Brasil.
Alertamos
a Comissão da Copa, para que efetue um Programa de Metas 2014, visando
equacionar o possível sucesso da Copa do Mundo em nosso chão e suas diretrizes
básicas. Temos que ter visão empreendedora e tecnologia se quisermos alcançar
êxito na realização dessa Copa.
Não
façamos como os religiosos, que nos empurram goela a dentro, um conceito
dogmático de 2 mil anos atrás, esquecendo a Praxis, e que a mesma evolui, ora
bolas! As coisas no universo têm que ser correlatas, apesar da Teoria da
Incerteza, de Weisenbeg, ser um fato matemático. Acontece que sendo
previdentes, poderemos evitar uma trombada de uma pedra de 10 quilômetros de
tamanho que bateu na Terra há 150 milhões de anos atrás, extinguindo os
dinossauros.
Uma
coisa é certa: em 2014 poderá haver outra enchente fantástica em Manaus e no
interior. E isso também será uma pedrada, em nós e na Copa. (Por:Paulo Onofre). Foto: portalamazonia.com.br
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