O esquema foi
organizado por um núcleo político chefiado pelo então ministro da Casa Civil,
José Dirceu
Segundo a denúncia o dinheiro
saía de órgãos públicos e privados, passava pelas empresas de Marcos Valério e
era sacado por parlamentares da base aliada do governo petista. O julgamento começa
na próxima semana, no dia 02 (quinta-feira).
Nunca o Supremo Tribunal Federal se debruçou sobre
um processo tão longo. São 300 volumes, 50 mil páginas, 38 réus e 600
testemunhas ouvidas durante 4 anos em 42 cidades brasileiras diferentes. Tudo
para esclarecer um esquema clandestino de financiamento político organizado
pelo PT, abastecido com dinheiro público para garantir apoio ao governo Lula no
Congresso entre janeiro de 2003 e junho de 2005, conforme denúncia da
Procuradoria-Geral da República.
De acordo com a Procuradoria, o esquema foi
organizado por um núcleo político chefiado pelo então ministro da Casa Civil,
José Dirceu. No núcleo operacional, a figura central foi o empresário Marcos
Valério Fernandes de Souza, que usou suas agências de publicidade que tinham
contratos com o governo federal a fim de desviar recursos dos cofres públicos
para os políticos indicados pelos petistas. “Trata-se da mais grave agressão
aos valores democráticos que se possa conceber”.
Conheça o esquema:
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