Celestina e Josué Pai, ícones da rádio amazonense.
Celestina
é um desses uirapurus que fazem a felicidade das platéias. Tempo bom, quem não
lembra da Crônica do Dia do nosso Josué Claudio de Souza, pai do meu colega Josué
Filho
Dizem
que quem ouve o uirapuru encontra a felicidade. Eu já escutei ao vivo e no meio
da mata do rio Preto, o virtuoso passarinho, e acho que por isso mesmo sou um
cara feliz, apesar das porradas da vida.
Pois
bem, Celestina, irmã dileta do meu amigo cantor e compositor Peteleco, campeão do
Fecani, é um desses uirapurus que fazem a felicidade das platéias por esse
Amazonas a fora e outras plagas.
Lembro
Kátia Maria, belíssima voz amazonense, que encanta as multidões da Maloca dos
Barés e da Festa da Mocidade, numa Manaus de ontem onde a Rádio Difusora, campeava
na audiência dos ouvintes e nas promoções radiofônicas.
Tempo
bom, quem não lembra quando a população de nossa cidade juntava os ouvidos ao
rádio para escutar a Crônica do Dia do nosso Josué Claudio de Souza, pai do meu
colega Josué Filho, aliás ele e a Fezinha estudavam inglês lá em casa, com a
minha tia Hermelinda, professora de
gerações. Lembras Josué?
Nesse
tempo Manaus era um só voz, todo mundo se conhecia, e as vozes Celestinas eram
tantas e de tanto talento, mas infelizmente quase ninguém gravou um disco, e
essas vozes maravilhosas se perderam no tempo. Aliás, é bom lembrar que o Nino
Gato que fez sucesso no Programa do Chacrinha, hoje é empresário e dono de
restaurante em Nova York, largando a música.
Minha
mulher, também estava nessa troupe de cantoras e cantores escolhidos pelo
Abelardo Barbosa, mas sem condições para o translado no Rio de Janeiro, ficou
por aqui e hoje canta Aída nos meus ouvidos operísticos.
Hoje
temos novas Celestinas como, Márcia Siqueira, Lucilene Franco, e outras vozes
maravilhosas, que cantam e encantam os ares dos mega shows e os vídeos de
espetáculos artísticos.
Gostaríamos
que o governo desse uma força para os nossos artistas, senão eles vão fazer que
nem o Gato, isto é, vão abrir uma pizzaria lá em Nova York ou Istambul.
Alexandre Otto,
é poeta e
membro do Clube da Madrugada.
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